Santa Bárbara
Aterro é paralisado em meio à ‘transição’ administrativa
Funcionários da Forty Construções e Engenharia deixaram o trabalho nesta sexta-feira para se cadastrarem em nova empresa
Por André Rossi
15 de fevereiro de 2020, às 08h26 • Última atualização em 17 de fevereiro de 2020, às 14h42
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/s-barbara/aterro-e-paralisado-em-meio-a-transicao-administrativa-1150536/
O aterro sanitário de Santa Bárbara d’Oeste teve suas atividades paralisadas no início da tarde desta sexta-feira. Parte dos funcionários deixou os postos de trabalho para fazer exames médicos no Consórcio Santa Bárbara d’Oeste, primeiro colocado na licitação para assumir a administração do local.
Segundo o secretário de Meio Ambiente da cidade, Cleber Luis Canteiro, o consórcio protocolou os documentos que faltavam e sinalizou que assumiria o serviço neste sábado. Entretanto, até o final da tarde de ontem, o processo de licitação ainda estava em fase de homologação. Ou seja, a empresa não poderia começar o trabalho.
De acordo com o proprietário da Forty Construções e Engenharia, Walter Jorge Paulo Filho, atual administradora do aterro, o contrato com a prefeitura terminou em 14 de janeiro. Ele afirma que a prefeitura deixou de pagar R$ 600 mil nesta sexta, valor que teria sido acordado entre as partes enquanto o processo licitatório não era concluído.
Um dia após o fim do contrato, em 15 de janeiro, o Consórcio Santa Bárbara d’Oeste, constituído pelas empresas LCP Serviços Ambientais e CTA Empreendimentos, venceu o pregão presencial.
A Forty ficou na terceira colocação e apresentou um requerimento pedindo a inabilitação da vencedora alegando falta de equipamentos.
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“Hoje foi um representante da empresa [consórcio] dizendo que já tinha contrato para começar na segunda-feira. Queria que todos os funcionários da empresa [Forty] fossem lá se não iam perder a vaga. Conclusão: ninguém mais quis trabalhar. Pessoal foi lá ver se contrata mesmo ou não”, disse Walter.
Ao LIBERAL, o secretário de Meio Ambiente disse no final da tarde desta sexta que estava “difícil de entender” as diferentes versões sobre a paralisação.
“Estamos num disse me disse entre as empresas que não estamos conseguindo entender. A gente ainda está vendo se vai conseguir homologar hoje [sexta]. Se não homologa na segunda e transfere essa operação”, explicou Cleber.
O secretário não atendeu as ligações da reportagem à noite. A assessoria de imprensa foi questionada e não se manifestou.
SEM BALANÇO
A garagem do Consórcio Santa Bárbara d’Oeste vai funcionar num barracão localizado na Rua Teresinha de Arruda Campos, na Vila Tereza. Os funcionários da Forty foram até o local para se cadastrarem e fazerem exames médicos.
Segundo Vinicius Ferenciel, funcionário do consórcio e responsável pela implantação do projeto, a empresa contratou “bastante pessoas”, mas não soube informar a quantidade. Sobre a homologação, ele disse que o assunto deveria ser discutido com a prefeitura e que não sabia se o serviço começaria neste sábado ou na segunda-feira.
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