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COBRANÇA

Alunos de faculdade cobrada por sindicato temem problemas em Santa Bárbara

Estudantes alegam que as mensalidades estão sendo pagas e cobraram posicionamento da instituição

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27 de abril de 2021, às 18h47 • Última atualização em 27 de abril de 2021, às 19h06


Alunos da FAP (Faculdade de Santa Bárbara), denunciada por sindicato pelo atraso de salário de professores, temem problemas na conclusão dos cursos na instituição privada de ensino. Eles procuraram a reportagem para manifestar apoio aos professores. Os universitários disseram ainda que pagaram as mensalidades e cobraram a faculdade, se dizendo prejudicados.

Direção da faculdade foi questionada, mas não respondeu – Foto: Ernesto Rodrigues/ O Liberal

Um aluno de um curso noturno da FAP declarou em texto enviado ao LIBERAL que os estudantes não sabiam do atraso no salário dos professores. “Vimos os professores se desdobrarem para dar aula em plana pandemia do coronavírus. Buscaram da melhor maneira possível usar as tecnologias para dar aulas à distância. Mereciam mais respeito da faculdade”, defende.

O universitário, que exigiu anonimato, disse que fala em nome dos colegas e afirma que a maioria dos alunos não deixou de pagar as mensalidades, “sendo assim insustentável a maneira como esses professores estão sendo tratados”.

Nas redes sociais, alunas comentaram sobre o problema. “Independente de qual seja a situação, nos alunos não podemos ser prejudicados estando no nono ano de graduação em Enfermagem, como estamos sendo”, postou uma estudante.

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“Não estão pagando porque não querem, as mensalidades estão sendo pagas”, argumentou outra aluna.

O Sinpro (Sindicato dos Professores) de Campinas e Região cobra a FAP por salários atrasados de professores e funcionários da unidade, localizada no Jardim Sousa Queiroz, em Santa Bárbara. Cerca de 30 profissionais, professores e funcionários, não recebem desde fevereiro.

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“O sindicato notificou por três vezes a instituição, que não respondeu, e colocou-se à disposição dos professores através de seu departamento jurídico”, declarou Conceição Fornasari, presidente do sindicato.

Uma professora que não quis ser identificada por medo de represálias falou com a reportagem do LIBERAL. Ela relata que, desde dezembro, todos tiveram o salário reduzido em 70% do valor original.

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A situação se agravou a partir de fevereiro. De lá para cá, nenhum salário foi pago para os professores e funcionários da unidade de Santa Bárbara. Aos professores, a direção da FAP promete reunião para tratar da situação, postergada há 15 dias.

A diretora da FAP em Santa Bárbara, que pertence à Uniesp (Universidade Brasil), Luciane Marostegan, foi contatada na sexta-feira (23) pela reportagem e ficou de retornar e-mail sobre os questionamentos. Até o fechamento da matéria, no entanto, Luciane não havia retornado.

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