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Hospital Estadual Sumaré

Vereadores da região assinam manifesto contra corte de verbas ao HES

Queda no repasse fechou as alas de oftalmologia e enfermaria em pediatria; 22 vereadores assinam o manifesto

Por Marina Zanaki

14 de janeiro de 2021, às 18h17 • Última atualização em 14 de janeiro de 2021, às 18h26

O corte de verbas do Estado ao Hospital Estadual Sumaré motivou um manifesto assinado por 22 vereadores de 18 cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas). A queda no repasse fechou as alas de oftalmologia e enfermaria em pediatria.

O documento solicita ao governador João Doria (PSDB) que mantenha os investimentos no HES para que a população não seja prejudicada pela falta de serviços médicos. O hospital é referência para as cidades da região.

A Frente Parlamentar Regional em Defesa do HES, criada com representantes das câmaras da região, pede a revogação da resolução da Secretaria de Estado da Saúde.

O documento publicado em 4 de janeiro anuncia restrições orçamentárias relacionadas a convênios e redução de 12% na subvenção para a saúde em todo o Estado.

No HES, a queda será de 6,5% e causará ainda a demissão de cerca de 100 funcionários, segundo o Sinsaúde Campinas, sindicato que representa os profissionais de saúde. A entidade calcula que os cortes significam uma redução de pelo menos 7 mil exames, 17 mil consultas e 4,5 mil cirurgias no período de um ano.

“O Hospital de Sumaré é uma referência para a região de Campinas e essa população, com mais de três milhões de pessoas, depende de seu pleno funcionamento. Esse movimento com vereadores de toda região só reforça sua importância”, disse o presidente da Câmara de Sumaré, Willian Souza (PT), que está à frente do grupo.

O HES é uma das unidades de referência para atendimentos graves de pacientes da região. Com a suspensão dos atendimentos pediátricos e oftalmológicos, a Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde) teria ficado com opções restritas de unidades de referência para envio dos pacientes graves.

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