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PANDEMIA

Sem medidas mais restritivas, sistema hospitalar do Estado colapsa em 11 dias, diz secretário

Em videoconferência com 618 prefeitos, governador João Doria propõe ação conjunta para enfrentar agravamento da pandemia

Por André Rossi

02 de março de 2021, às 22h24

Governo paulista reforçou aos prefeitos que São Paulo possui 7.415 pacientes internados em UTIs - Foto: Governo do Estado de São Paulo

Se medidas mais restritivas não forem aplicadas, o sistema hospitalar do Estado de São Paulo entra em colapso em 11 dias. A afirmação é do secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, que participou de uma reunião virtual com 618 prefeitos nesta terça-feira (2) para discutir o recrudescimento da pandemia.

O encontro foi convocado pelo governador João Doria (PSDB) para debater novas ações conjuntas de enfrentamento ao coronavírus (Covid-19). Apesar de não haver deliberações claras, foi encaminhado um “alinhamento” para a eventual aplicação de medidas mais restritivas.

“O momento é de união e mobilização diante de uma circunstância gravíssima como essa. As duas piores semanas desde o início da pandemia estão por vir, nós temos que estar preparados. Não podemos estar ausentes, indiferentes, tratarmos isso com frieza ou debaixo de pressões que não sejam exclusivamente pela proteção à vida”, afirmou Doria.

O governo paulista reforçou aos prefeitos que São Paulo possui 7.415 pacientes internados em UTIs (Unidade de Terapia Intensiva), número recorde desde o início da pandemia.

 “Se não aplicarmos medidas mais restritivas, teremos onze dias até um colapso em nosso sistema de atendimento hospitalar”, disse Gorinchteyn, se referindo tanto a rede pública quanto privada.

O governador reforçou que a situação atual é alarmante e que Estado e prefeituras precisam de ações coordenadas. A situação é ainda mais preocupante no interior, segundo o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.

“O cenário é alarmante e exige uma ação pronta e unificada de todos nós. A situação é preocupante em todas as regiões, com maior gravidade no interior”, comentou.

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