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Região

Secretários pedem reunião de prefeitos para discutir volta às aulas

Câmara Temática da RMC vai protocolar documento com as principais preocupações sobre a retomada

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10 de agosto de 2020, às 20h56 • Última atualização em 10 de agosto de 2020, às 21h12

A Câmara Temática de Educação da RMC (Região Metropolitana de Campinas) pede para que os prefeitos se reúnam em caráter extraordinário para avaliarem as principais preocupações do grupo em relação à possibilidade de retomada das aulas presenciais.

Nesta segunda-feira (10), os secretários de Educação da região aprovaram durante reunião online um relatório com as principais demandas das pastas. O documento será protocolado no Conselho de Desenvolvimento da RMC nesta terça-feira (11).

Secretária de Educação de Nova Odessa, Claudicir Brazilino Picolo, durante reunião online – Foto: Prefeitura de Nova Odessa / Divulgação

O Governo de São Paulo adiou para 7 de outubro a volta às aulas em todo o Estado. Entretanto, vai permitir que instituições que estão em regiões na fase amarela há mais de 28 dias possam reabrir seus espaços em 8 de setembro para atividades de reforçou ou acolhimento.

De acordo com a coordenadora da câmara temática e secretária de Educação de Nova Odessa, Claudicir Brazilino Picolo, o principal ponto do relatório é saber se há capacidade por parte das prefeituras em adquirir EPIs (equipamentos de proteção individual) para professores e equipes de apoio.

“Há grande preocupação entre os secretários de Educação em relação à disponibilidade financeira e se há tempo hábil para aquisição de equipamentos, pois sabemos da dificuldade de encontrar esses itens no mercado, dada a enorme procura em todo país e no mundo”, afirmou Claudicir.

Outro ponto inserido no documento é a defasagem dos quadros de servidores em todos os municípios da região metropolitana.

“Temos sérias dúvidas se o número de funcionários nas escolas seria suficiente para a retomada das aulas presenciais com a segurança necessária, uma vez que aproximadamente 30% deles fazem parte de grupos de risco e não voltariam ao trabalho nesse momento”, citou a secretária.

O aumento da circulação de pessoas nas cidades, em razão do retorno das aulas presenciais, também está entre as ponderações assinadas pelos secretários. Necessidade de protocolos específicos para atenção a crianças de grupos de risco também foi mencionado.

“Não é relatório com parecer pela volta ou não das aulas presenciais. É um documento que pondera e traz considerações para subsidiar e auxiliar os prefeitos na tomada da melhor decisão para os municípios”, ressalta a Claudicir.

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