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Região

Retorno tem alívio e incerteza entre comerciantes

Lojistas comemoram volta, mas apontam crise financeira e medo de fechar novamente

Por Pedro Heiderich

19 de abril de 2021, às 20h13 • Última atualização em 19 de abril de 2021, às 20h16

No primeiro dia útil de reabertura, comerciantes de Americana falam em alívio e incertezas. Os lojistas comemoraram a volta presencial nesta segunda-feira (19), mas apontaram a crise financeira e o medo de fechar de novo. Comércios não essenciais estavam fechados há mais de 40 dias.

Vanderlei Favareli, 55, proprietário da loja de calçados e roupas, Pé Quente, na Avenida Cecília Meireles, no Zanaga, classificou a reabertura como “necessária e imprescindível”. O lojista disse que o clima no estabelecimento é de animação. “A equipe está contente, feliz de voltar”. A torcida agora é para que não haja novas restrições. “Que essa volta tenha vindo para ficar”.

Vanderlei classificou a reabertura como “necessária e imprescindível” – Foto: Ernesto Rodrigues – O Liberal.JPG

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No São Vito, na Avenida Paschoal Ardito, a vendedora Camila da Silva, 32, do Linha São Vito e Armarinhos, reforça. “É um alívio poder abrir depois de tanto tempo, dependemos disso”.

Camila, no entanto, não tem muitas esperanças com os Dias das Mães, próxima data comemorativa. “Não serão tão boas as vendas, a taxa de desemprego está alta, o fluxo de dinheiro na cidade não é mais o mesmo”, lamenta.

“É um alívio poder abrir depois de tanto tempo, dependemos disso”., disse Camila – Foto: Ernesto Rodrigues – O Liberal.JPG

Ainda no São Vito, Jossy Layse Nascimento, 23, vendedora do Xodó Cosméticos, define a sensação de voltar a abrir as portas como gratificante. Apesar da felicidade, há consciência da situação atual.

“Muitas pessoas não estão gastando como antes. Na verdade, ninguém tem dinheiro. Nós do comércio temos sentido muito isso”, revela a vendedora.

Jossy Layse define a sensação de voltar a abrir as portas como gratificante – Foto: Ernesto Rodigues – O Liberal.JPG

Gerente da Fabrispuma, loja de colchões e móveis na Iacanga, Márcia Ferreira, 33, fala em ansiedade para recuperar os dias parados sem faturamento. “É recuperar o movimento, e que não volte a fechar, porque é muito difícil. O cliente fica com medo de comprar com essa instabilidade”.

“O cliente fica com medo de comprar com essa instabilidade”, afirma Márcia – Foto: Ernesto Rodrigues – O Liberal.JPG

Santa Bárbara
Em Santa Bárbara, no Cidade Nova, não é diferente. “Sensação boa de poder reabrir, receber os clientes, tomando os cuidados. Mas o movimento caiu bastante, por conta da crise financeira”, conta Josiane dos Reis, 40, balconista da loja Vitrine Papelaria e Aviamentos.

Ela define como “sensação de várias misturas e medo” os tempos abrindo e fechando por conta da pandemia.

“Movimento caiu bastante, por conta da crise financeira”, conta Josiane – Foto: Ernesto Rodrigues – O Liberal.JPG

O governo estadual anunciou sexta-feira (16) fase de transição com início no domingo (18), permitindo a abertura do comércio em todo o Estado até 30 de abril. Todos os estabelecimentos deverão funcionar com até 25% da capacidade.

A partir do dia 24 de abril, o setor de serviços, que inclui bares, restaurantes, salões de beleza e academias, também poderá reabrir com restrições.

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