Reposição
Região volta a aplicar vacinas DTP e pentavalente
Vacinas foram recebidas nesta quarta-feira e distribuídas nas unidades básicas
Por Marina Zanaki
17 de janeiro de 2020, às 08h19 • Última atualização em 17 de janeiro de 2020, às 13h29
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/regiao/regiao-volta-a-aplicar-vacinas-dtp-e-pentavalente-1135773/
A RPT (Região do Polo Têxtil) recebeu novos lotes das vacinas DTP e pentavalente, recompondo estoques que estavam zerados desde o ano passado. Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d’Oeste receberam os imunizantes nesta quarta.
Americana recebeu 1,7 mil doses de pentavalente e 700 de DTP. Essa quantidade é suficiente para atender a demanda de um mês, segundo a prefeitura. Os estoques na cidade estão zerados desde setembro.
O índice de cobertura de pentavalente em Americana é de 83%, e de DTP de apenas 50%. “A falta da vacina nos últimos meses afetou a cobertura. A tendência agora é de que esse percentual comece a subir com a chegada do imunizante”, disse a prefeitura.
Santa Bárbara recebeu 1.630 doses de pentavalente e 650 de DTP, quantidade “insuficiente” para a demanda reprimida. A cidade não recebia imunizantes desde agosto e, por conta disso, os índices de cobertura das duas vacinas está em 48%.
Secretário de Saúde de Nova Odessa, Vanderlei Cocato explicou que os servidores estão ligando para os pais que tentaram vacinar os filhos. A cidade recebeu 480 doses de pentavalente e 220 de DTP, e segue na expectativa do envio de mais vacinas.
Hortolândia recebeu 2000 doses de pentavalente e 1200 doses de DTP. “É utilizado mensalmente aproximadamente 1200 doses de pentavalente e 550 doses de DTP mês. Porém com o desabastecimento das vacinas há aproximadamente 4 meses, o saldo de crianças que não receberam a vacina é maior que o número de doses disponíveis no momento”, avaliou o município.
A Prefeitura de Sumaré foi procurada, mas não respondeu.
O Ministério da Saúde iniciou na semana passada a distribuição de 1,7 milhão de doses de pentavalente e declarou que começou a normalizar a situação da vacina no Brasil. A distribuição estava irregular por de problemas com o fornecedor.
A Secretaria de Saúde de Americana garantiu que, mesmo com a aplicação das vacinas com atraso, o imunizante segue protegendo.
O pediatra Tadeu Fernandes confirma que não haverá prejuízo. “Existem algumas regras a cumprir, e uma delas é a dos dois meses de diferença entre as doses. Não é porque está em atraso que vou aplicar uma dose agora e outra daqui 30 dias”, alertou.
O médico lembrou que algumas vacinas não podem ser aplicadas juntas, como a pentavalente e a de febre amarela (aplicada aos nove meses). Caso haja conflito, a indicação é aplicar a vacina que está em atraso e só depois a de febre amarela.
A pentavalente protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a influenza tipo B. Ela deve ser aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida. A DTP protege contra difteria, tétano e coqueluche, e as doses são aos 15 meses e quatro anos.