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COVID-19

Realização de cultos e missas é suspensa; templos podem ficar abertos

Atividades religiosas coletivas deixam de ser realizadas para ajudar a frear a circulação de pessoas e a disseminação do vírus

Por Bruno Moreira

11 de março de 2021, às 12h56

Atividades religiosas coletivas, como cultos e missas, não poderão ocorrer no Estado de São Paulo de maneira presencial entre os dias 15 e 30 deste mês. Os templos, porém, podem ficar abertos. O anúncio faz parte de novas restrições no combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e foi feito no início da tarde desta quinta-feira (11) pelo governador João Doria (PSDB), em entrevista coletiva.

Missa na Igreja Nossa Senhora Aparecida, no bairro Antonio Zanaga, em Americana – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal / 12.10.2020

A suspensão da autorização para encontros de caráter religioso foi recomendada pelo procurador-geral de Justiça do Estado, Mario Sarrubbo, na terça-feira (9), por meio de documento expedido ao governo paulista.

“Estamos a caminho de um verdadeiro colapso”, disse Sarrubbo em entrevista à Globonews, nesta quarta-feira (10), em trecho reproduzido em nota do MP-SP (Ministério Público de São Paulo).

A recomendação tem o intuito de reduzir ao máximo a circulação de pessoas e a disseminação do vírus, reforçou o procurador-geral. Por isso, a posição argumentada ao Estado sugeriu a manutenção de templos abertos, para garantia da liberdade de credo, mas sem aglomerações.

No dia 1º, Doria assinou decreto que classificou as igrejas como atividades essenciais no Estado. Na ocasião, reforçou que os templos deveriam seguir medidas sanitárias como ocupação limitada dos assentos, distanciamento social, aferição da temperatura na entrada e uso obrigatório de máscaras.

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