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Região

Protesto mobiliza alunos da Unimep em Piracicaba

Movimento teve cartazes e carro de som com mensagens de repúdio ao fechamento de cerca de 30 cursos

Por Leonardo Oliveira

26 de fevereiro de 2021, às 07h47 • Última atualização em 26 de fevereiro de 2021, às 13h16

Cerca de dez alunos participaram, na noite desta quinta-feira (25), do protesto no campus Taquaral contra o fechamento de cerca de 30 cursos da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) e o encerramento das atividades no campus Santa Bárbara.

Segundo o presidente da UEE (União Estadual dos Estudantes), Caio Yuji de Souza Tanaka, 95 estudantes participaram de uma convocação online e decidiram que o mais seguro, por conta da pandemia, era restringir para dez o número de manifestantes na sede da universidade.

Eles estenderam faixas de repúdio aos recentes anúncios do IEP (Instituto Educacional Piracicabano) e tiveram um carro de som para conseguir atingir um número maior de pessoas. O protesto aconteceu entre 18h e 20h, quando os alunos chegavam para a instituição para reunião com os coordenadores de curso.

Alunos fizeram protesto contra a situação da Unimep – Foto: Divulgação

“A gente recebeu apoio de professores, dos próprios funcionários que estavam lá. Eles não pediram em nenhum momento que a gente saísse, até porque eles também passam por um momento muito difícil de atraso de salário. A gente viu uma unidade ali, da comunidade acadêmica em torno do que a gente tava pautando, que é a permanência da universidade”, disse Caio ao LIBERAL.

Pelo contato com os estudantes, Caio sentiu que as propostas oferecidas pela Unimep não têm agradado. “Vimos que tinha muito apoio no sentido de que as pessoas gostariam de continuar na Unimep. O que está sendo proposto é que elas façam online o curso da metodista de São Paulo, mas a própria galera daqui queria continuar”, afirma.

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A universidade anunciou na última semana o fechamento do campus Santa Bárbara e cerca de 30 cursos que eram lecionados nas unidades barbarense e piracicabana. A motivação, segundo o reitor Ismael Forte Valentim disse ao LIBERAL, é financeira.

Os professores estão em greve desde novembro do ano passado, alegando atraso nos salários e verbas trabalhistas desde 2019. A Unimep perdeu cerca de seis mil alunos nos últimos três anos e meio, diz o reitor.

O fechamento pegou de surpresa o o Sinpro (Sindicato dos Professores de Campinas e Região), que tem feito reuniões diárias com os professores para estudar quais ações serão tomadas pelo órgão.

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