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Região

Professores da Unimep discutem greve em assembleia nesta sexta

Professores alegam atrasos nos salários e o descumprimento dos direitos trabalhistas desde meados de 2019

Por Leonardo Oliveira

26 de fevereiro de 2021, às 07h42 • Última atualização em 26 de fevereiro de 2021, às 09h15

Em greve desde novembro do ano passado, os docentes da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) se reunirão nesta sexta-feira (26), de maneira virtual, em uma assembleia que discutirá a mais recente proposta do IEP (Instituto Educacional Piracicabano) para pôr fim ao movimento.

O encontro acontecerá às 19 horas e reunirá profissionais das unidades de Lins, Piracicaba e Santa Bárbara d’Oeste da universidade. A informação é da presidente do Sinpro (Sindicato dos Professores de Campinas e Região), Conceição Fornasari.

Os professores alegam atrasos nos salários e o descumprimento dos direitos trabalhistas desde meados de 2019. Há uma série de disciplinas e cursos que não encerraram o ano letivo de 2020 por esse motivo.

As propostas do IEP não tem agradado aos profissionais. A mais recente envolve a cessão de um imóvel da Rede Metodista como garantia de que as verbas em atraso serão quitadas. Se for aceita, a greve acaba. Caso contrário, as aulas seguem suspensas. “Quem vai realmente decidir serão os professores e aí o sindicato acatará”, disse Conceição.

A Unimep vive delicada situação financeira na última década. Em entrevista concedida ao LIBERAL no início da semana, o reitor Ismael Forte Valentim informou a instituição perdeu seis mil alunos nos últimos três anos e meio.

No auge, a universidade chegou a ter 14 mil alunos – hoje, são dois mil matriculados. O campus de Santa Bárbara, que já reuniu cerca de 2,5 mil estudantes, estava só com cerca de 200, segundo o reitor.

Por isso, a Unimep anunciou o fechamento do campus Santa Bárbara, com a desativação dos cursos de engenharia e arquitetura. Ao todo, foram cerca de 30 cursos encerrados em Piracicaba e Santa Bárbara.

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