Covid-19
Polícia Militar estima 1,2 mil veículos em nova carreata na região
Segundo corporação, o ato deste sábado que pediu a reabertura do comércio se estendeu por cerca de 10 quilômetros em vias de Americana e Santa Bárbara
Por George Aravanis/João Colosalle
18 de abril de 2020, às 18h27 • Última atualização em 19 de abril de 2020, às 09h01
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/regiao/policia-militar-estima-12-mil-veiculos-em-nova-carreata-na-regiao-1184202/
A Polícia Militar estima que 1,2 mil veículos e 2 mil pessoas participaram da nova carreata que pediu a reabertura do comércio em Americana e Santa Bárbara d’Oeste, neste sábado (18).
Segundo informação da corporação ao LIBERAL, o ato se estendeu por cerca de 10 quilômetros, com a participação de cerca de mil veículos e 200 motos. A organização da carreata fala em 4 mil veículos e 15 mil pessoas.
O ato teve início em frente à loja Havan, em Santa Bárbara, por volta das 10h, e seguiu para a região central da cidade. Depois, foi até Americana e chegou a passar pela Rodovia Anhanguera (SP-330).
A manifestação foi organizada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que também defende que o comércio volte a funcionar.
Um decreto do governador João Doria mantém lojas e estabelecimentos fechados desde o dia 24 de março. A medida foi prorrogada até o dia 10 de maio nesta sexta-feira.
Entre os participantes, havia pessoas de máscaras, mas também diversas aglomerações na Havan.
Era evidente também no ato a insatisfação com o comentário do governador, feito nesta semana, que minimizou e criticou a carreata realizada na segunda-feira (13). Falas e cartazes colados nos veículos criticam e pedem a saída do governador.
Questionado pelo LIBERAL neste sábado, sobre a nova carreata, o Estado afirmou que “defende o direito à livre manifestação, mas lamenta que ela seja a favor de uma pandemia que já matou, até o momento, 928 pessoas no Estado”.
O governo argumenta que a manutenção da quarentena é essencial para que o sistema de saúde comporte a demanda de pacientes e não aconteçam ainda mais óbitos.