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Região

Pedágio fica R$ 0,20 mais caro nas rodovias da região

Reajuste entra em vigor a partir de 1º de dezembro; preço do pedágio em Nova Odessa e Sumaré será de R$ 8,60

Por Heitor Carvalho

21 de novembro de 2020, às 08h45 • Última atualização em 21 de novembro de 2020, às 08h56

Após adiamento de quase seis meses, a partir da meia-noite do dia 1º de dezembro entra em vigor o reajuste contratual anual das tarifas de pedágio das rodovias concedidas estaduais paulistas. Os preços foram publicados no Diário Oficial do Estado desta sexta.

Nas estradas que passam pela RPT (Região do Polo Têxtil), o reajuste ficará na casa dos R$ 0,20. A atualização da tarifa segue os critérios contratuais, com a correção de inflação pelo indicador econômico IPCA.

Na região, há praças de pedágio nas rodovias Anhanguera, em Nova Odessa no km 118, e na Bandeirantes, em Sumaré no km 115. Atualmente o pedágio nessas praças é de R$ 8,40 e passará a custar R$ 8,60.

O reajuste deveria ter entrado em vigor em 1º de julho, conforme estabelecido em contrato de concessão válido para as rodovias das três primeiras etapas do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, mas foi postergado em razão da pandemia de Covid-19.

As tarifas contratuais das concessionárias que integram as primeiras e segunda fases do programa, bem como as do Rodoanel nos trechos Leste, Sul e Oeste e as da concessionária Entrevias, serão reajustadas em 1,88%, índice relativo ao IPCA acumulado entre junho de 2019 e junho de 2020.

As concessionárias da primeira fase são: CCR Autoban, AB Colinas, Ecovias, Intervias, Renovias, CCR SPVias, Tebe, Triângulo do Sol e CCR ViaOeste. Pertencem ao segundo lote as concessionárias CART, Ecopistas, RodoAnel, Rodovias do Tietê, Rota das Bandeiras, SPMar e Via Rondon.

Durante o período de isolamento social, as concessionárias de rodovias paulistas, por serem consideradas um serviço essencial, mantiveram as atividades como obras, serviços de manutenção, atendimento ao usuário e prestação de socorro, bem como apoio aos motoristas, especialmente os caminhoneiros, como campanha de vacinação, distribuição de kits de higiene e alimentação.

Desde o início das concessões paulistas, segundo o governo, a receita dos pedágios viabilizou mais de R$ 6,6 bilhões em investimentos em obras, manutenção e operação dos 11,2 mil quilômetros de rodovias paulistas sob concessão.

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