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Região

PEC do voto impresso divide deputados da região

Vanderlei Macris e Henrique do Paraíso têm opiniões divergentes sobre a PEC que torna obrigatório o voto impresso na eleição de 2022

Por Ana Carolina Leal

10 de agosto de 2021, às 07h57

Os dois deputados federais da região de Americana têm opiniões diferentes sobre a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que torna obrigatório o voto impresso na eleição de 2022. Enquanto Vanderlei Macris (PSDB) se posiciona contra a medida, Henrique Stein (Republicanos), conhecido como Henrique do Paraíso, é a favor. A PEC será votada no plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira.

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De autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), a proposta não estabelece que o voto seja feito em cédulas de papel, mas propõe que uma cédula seja impressa após a votação eletrônica, de modo que o eleitor possa conferir o voto antes que ele seja depositado, de forma automática e sem contato manual, numa urna trancada para auditoria. Portanto, a proposta não visa a eliminação da urna eletrônica por completo.

Para o deputado Vanderlei Macris, o país tem questões maiores que afetam diretamente a vida dos brasileiros e merecem atenção, como o aumento no custo de vida das famílias, as reformas que precisam ser feitas, o desemprego e a crise econômica e de saúde.

“É nisto que precisa estar nossa atenção neste momento. As urnas são questões já testadas e comprovadas. Não podemos compactuar com afirmações sem provas que buscam enfraquecer as instituições”, declarou.

Caso seja aprovada pelo Legislativo, a PEC será uma segurança a mais nas eleições brasileiras, defendeu o deputado Henrique do Paraíso.

“Tudo que for para fortalecer a nossa democracia será visto com bons olhos. Se passar, o voto impresso somente será usado para fins de apuração quando houver requerimento dos legitimados em caso de suspeita de fraude. Caso contrário, a apuração será validada pelas urnas eletrônicas normalmente”.

Por se tratar de uma emenda à Constituição, são necessários, no mínimo, 308 votos, em dois turnos. Se aprovado, o texto segue para o Senado, onde serão necessários 49 votos. Para que a alteração do sistema de votação do país entre em vigência nas eleições gerais de 2022, a mudança precisa ser promulgada até outubro deste ano.

Correios. A Câmara dos Deputados aprovou na última quinta-feira, dia 5, o texto que abre caminho para a privatização dos Correios. O projeto seguirá para análise dos senadores. Ambos os deputados da região são favoráveis à mudança.

Vanderlei Macris defende a quebra do monopólio postal dos correios por respeito ao dinheiro do cidadão, do pagador de impostos e pela melhor eficiência no serviço que será prestado, mais qualidade e com concorrência. Henrique do Paraíso argumenta ser necessário otimizar o serviço. De acordo com ele, ninguém aguenta mais ficar horas nas longas filas das agências e não ter um serviço satisfatório.

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