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EDUCAÇÃO

Paralisação de professores afeta ao menos 17 escolas da região, diz sindicato

Sindicato protesta contra a PEC 32, do governo federal, e o Projeto de Lei Complementar 26, do Estado, que estariam interferindo em direitos dos professores

Por Pedro Heiderich

18 de agosto de 2021, às 19h19

A paralisação de professores da rede estadual de ensino afetou ao menos 17 escolas da região de Americana, segundo a Apeosp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo).

A entidade realizou nesta quarta-feira (18) à tarde um ato na Capital, contra retiradas dos direitos dos servidores.

Maria Izabel Noronha, Professora Bebel, presidente da Apeosp e deputada estadual liderou ato na Capital – Foto: Apeosp / Divulgação

De acordo com a professora Zenaide Honório, diretora da Apeoesp na região de Americana, que inclui Santa Bárbara d’Oeste e Nova Odessa, várias escolas tiveram índice de adesão, mas o sindicato ainda não contabilizou quantos professores de cada unidade estão participando.

Membros do sindicato saíram de Americana às 12 horas, rumo a São Paulo, onde aconteceu o ato, na Praça da República. Em breve levantamento ao LIBERAL, Zenaide listou dezessete escolas da região que tiveram professores aderindo à paralisação, que vai até esta quinta-feira (19).

Escolas como a Professora Heloiza Therezinha Lacava, no Jardim Europa, em Santa Bárbara, e Professora Sebastiana Paie Rodella, no Parque Liberdade, em Americana, tiveram 100% de adesão e não terão aulas nesta quinta.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que registrou nesta quarta 4,5% de ausências de servidores da educação no Estado.

“No caso das faltas sem justificativa haverá desconto no pagamento”, destaca a pasta, que não respondeu sobre as reivindicações da Apeosp.

As reivindicações da Apeosp são contra a PEC 32, reforma administrativa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e Projeto de Lei Complementar 26, do governador João Doria (PSDB), que retira mas direitos dos servidores e será votado na Assembleia Legislativa.

Os professores pedem o descongelamento salarial e reajuste de 29,25% para a equiparação ao piso nacional.

Além disso, são contra o sucateamento e aumento das contribuições para o Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo) e pedem o fim do confisco salarial de aposentados e pensionistas.

“Diminui as abonadas, interfere na licença prêmio. O servidor pode ser demitido sem direito a defesa. Tem o fim dos concursos públicos e, se aprovado, os trabalhadores passam a receber através de subsídio, sem reajuste. Mexe em carreiras construídas por anos”, enfatiza Zenaide.

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