Facção criminosa
Operação mata um e prende nove acusados de integrar PCC na região
Na ação, um dos principais nomes da organização criminosa trocou tiros com a PM e foi morto em Sumaré
Por Maria Eduarda Gazzetta
26 de outubro de 2021, às 10h43 • Última atualização em 26 de outubro de 2021, às 11h06
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/regiao/operacao-prende-nove-e-mata-um-acusados-de-integrar-pcc-na-regiao-1645247/
Nove pessoas foram presas em uma operação, conduzida pelo Ministério Público na manhã desta terça-feira (26), acusadas de integrar a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) na região. Ainda na ação, uma pessoa foi morta em Sumaré durante o confronto.
A operação foi batizada de Elmo e teve participação de policiais militares do 10º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), de Piracicaba, e do 48º BPM/I (Batalhão da Polícia Militar do Interior), sediado em Sumaré. No total, 80 autoridades participaram da operação.
De acordo com informações do Ministério Público, o rapaz que foi morto resistiu à prisão e trocou tiros com os policiais. O MP revelou que ele era um dos “principais nomes da organização criminosa na região de Campinas” e morava no Condomínio Águas da Prata, no Jardim Nova Veneza, em Sumaré. Ele utilizou uma pistola 9 mm com numeração raspada no confronto com os policiais.
A operação foi realizada em Campinas, Hortolândia, Nova Odessa, Rio Claro e Sumaré. Nestas cidades, foram cumpridos 13 mandados de prisão.
Além das nove prisões e do suspeito morto, outros três acusados ainda não foram encontrados pelos policiais, sendo que um deles é de Rio Claro. Na casa deste membro da facção foram localizadas várias anotações identificando sua participação na organização criminosa. De acordo com a promotoria, há membros do grupo foragidos em estados do Norte do País.
Segundo a PM, ainda foram 12 residências vistoriadas, onde as equipes encontraram anotações, balança de precisão, objetos e documentos referentes ao tráfico de drogas e o crime organizado.
Investigação
O MP informou que a investigação teve início em 2018 por meio de escutas telefônicas e, em maio deste ano, ocorreu o oferecimento de denúncia e a expedição de diversos mandados de prisão. A denúncia tem 353 páginas com indicações de constantes crimes praticados pela organização com a divisão específica de cada uma das participações dos membros.