28 de março de 2024 Atualizado 09:47

8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Após confusão

Omarzinho não cometeu nenhum crime, evitou uma barbárie, diz advogado

Representante do empresário diz que ele agiu em defesa do filho, que teria sido espancado durante confusão neste sábado, em Nova Odessa

Por Guilherme Magnin

05 de julho de 2020, às 20h35 • Última atualização em 06 de julho de 2020, às 16h18

Após uma confusão no Kartódromo Internacional de Nova Odessa neste sábado (4), que terminou com tiros disparados e um carro queimado, a defesa do empresário Abdo Omar Najar Neto, filho do prefeito de Americana, Omar Najar (MDB), afirmou na noite deste domingo que ele não cometeu crime algum, apenas evitou uma “barbárie”.

O advogado Pablo Verner de Oliveira Brito, que representa Omarzinho, entrou em contato com a reportagem do LIBERAL para explicar a versão de seu cliente.

Omarzinho teria sido reconhecido por testemunhas – Foto: Arquivo / O Liberal

Ele afirma que o filho de Omarzinho teria sido espancado por alguns homens após uma acidente ocorrido na pista.

“Abdo Omar Najar Neto não cometeu nenhum crime, muito pelo contrário, apenas evitou uma barbárie ainda pior que a ocorrida, tendo vista o estado lastimável que homens formados fizeram ao espancar seu filho, depois de um acidente ocorrido durante a disputa na pista e após este mesmo grupo, formado por numerosas pessoas que vieram de outra cidade, tentarem ao arrepio da lei impedir a saída dos equipamentos de treino do menino”, disse o advogado.

O representante afirma ainda que Omarzinho foi avisado da situação por terceiros e não foi chamado pelo filho, como teriam afirmado testemunhas. “Em momento algum acionou ou chamou seu pai, este foi avisado por terceira pessoa do risco que o menino estava correndo e por pouco a tragédia não foi pior!”, destacou.

Questionado pela reportagem sobre se Omarzinho assumiria a autoria dos disparos, o advogado não respondeu e reforçou que o empresário não cometeu crime algum e apenas defendeu o filho. “Ele agiu em legítima defesa da vida e da integridade física de seu filho”.

Sobre Omarzinho não ter sido encontrado pela Polícia Civil para seu ouvido sobre o ocorrido, o advogado afirma que ele vai se apresentar quando for intimado.

“Ele não tem que se apresentar à polícia, ele não cometeu nenhum ato ilegal. Ele está como sempre esteve, à disposição de qualquer autoridade. Quando intimado e necessário, prestará seus esclarecimentos à autoridade competente em busca de Justiça, já que seu filho, vítima de lesão corporal, fez o registro da ocorrência”, enfatizou.

O filho do empresário passou por atendimento após as agressões e, ainda de acordo com o advogado, está bem e se recupera em casa dos ferimentos.

O caso
A confusão teria ocorrido após o filho de Omarzinho ter sido ultrapassado por um veículo na pista e ter atingido o mesmo, fazendo com que ele capotasse.

A defesa da equipe QG Racing, de Jundiaí, à qual pertence o carro incendiado, afirma que o jovem que causou o acidente teria saído dali e retornado com mais seis homens, quando começou uma briga corporal.

Depois disso, Omarzinho teria chegado ao kartódromo, efetuado disparos para o alto e mandado um de seus mecânicos queimar um veículo da equipe envolvida na confusão, um Chevy 500. Ele ainda teria atirado seis vezes contra o carro e ameaçado os que tentaram impedir o incêndio.

Depois do ocorrido, o caso foi parar na Polícia Civil de Nova Odessa e Omarzinho teria sido reconhecido por testemunhas. O caso está sendo investigado.

Podcast Além da Capa
Por quais razões a recomendação de manter o isolamento social permanece como a maneira mais difundida no combate ao novo coronavírus, mesmo com mais de 100 dias de quarentena e com a retomada da produção econômica em curso?

Publicidade