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PLANO SÃO PAULO

Ocupação de leitos na região cai para 75% e Estado vê ‘melhora expressiva’

Secretária de Desenvolvimento Econômico destaca "estabilidade importante" da pandemia

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31 de julho de 2020, às 08h04 • Última atualização em 31 de julho de 2020, às 17h47

A ocupação de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para pacientes com o novo coronavírus (Covid-19) no DRS (Departamento Regional de Saúde) de Campinas caiu para 75% nesta quinta-feira, de acordo com o Governo do Estado.

A avaliação da secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado, Patrícia Ellen, é de que houve uma “melhora expressiva” na região. A queda no número de internações também foi destacada durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira.

Americana e região, que integram o mesmo DRS, avançaram para a fase 2 (laranja) do Plano São Paulo na sexta-feira passada, quando a taxa de ocupação era de 78,2%.

Patrícia Ellen destaca estabilidade na região – Foto: Governo do Estado de São Paulo

Os municípios estavam na fase mais restritiva (vermelha) desde o dia 3 de julho, quando regrediram de forma extraordinária devido a taxa de 80,6%.

Um dos critérios adotados pelo Estado para colocar as regiões na fase 1 é quando o índice de ocupação chega a 80%.

“Campinas tem tido uma melhora expressiva. A ocupação de leitos reduziu e houve uma queda de internações de 3%. Ela continua com a classificação para a fase laranja, que foi o novo faseamento, mas com uma estabilidade importante nessa nova fase”, afirmou Patrícia.  

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, antes da pandemia, a região de Campinas possuía 238 leitos de UTI adulto, dos quais 153 foram reservados exclusivamente para Covid-19.

Desde então, o governo paulista investiu na abertura de 511 novos leitos para o enfrentamento da doença, num total de 664. O secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, destacou os esforços dos gestores municipais no processo.

“Muitos novos leitos foram colocados e a gente pôde trazer a região para o laranja porque os outros índices não eram de fase vermelha, mas laranja. O que estava colocando a região no vermelho era a ocupação de UTIs”, reforçou Vinholi.

Nesta quinta-feira, a ocupação dos leitos com respirador em Americana era de 69%. Já nos leitos de enfermaria (casos moderados) o índice estava em 67%.

Além da taxa de ocupação, o Plano São Paulo considera aspectos epidemiológicos, como variação de casos, óbitos e internações, além de cenários regionalizados sobre a Covid-19 no Estado.

A próxima reclassificação das regiões está agendada para 7 de agosto.

MUDANÇAS. A partir de hoje, entra em vigor as mudanças nos critérios de faseamento que foram anunciadas pelo governo na última segunda-feira.

Com a chamada “calibragem técnica”, regiões com a taxa de ocupação abaixo dos 75% de leitos de UTI poderão entrar na fase 4 (verde). Antes, o índice previsto era de menos de 60%.

A mudança não significa, porém, que Americana e região poderiam avançar da laranja direto para a verde. Conforme já explicado por Patrícia Ellen, é necessário permanecer pelo menos quatro semanas na fase 3 (amarela) antes de ir para a etapa 4.

Além disso, nenhuma região poderá transicionar para verde se não alcançar menos de 40 internações e cinco óbitos por 100 mil habitantes, segundo a secretária.

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