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Fim de ano

Na região, 3.885 presos podem ser beneficiados com ‘saidinha’

Saída temporária dos detentos será nesta terça e beneficia penitenciárias da região

Por Leonardo Oliveira

21 de dezembro de 2020, às 16h54 • Última atualização em 21 de dezembro de 2020, às 16h56

As unidades prisionais da região possuem 3885 detentos que podem conseguir o benefício da saída temporária a partir desta terça-feira (22). A Justiça analisa cada caso individualmente, mas esse é o número daqueles que cumprem os requisitos para passar o fim de ano em casa.

Os dados são da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária). O CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Campinas é a unidade com mais presos em condições de deixar provisoriamente a prisão: 1.922.

Complexo penitenciário Campinas-Hortolândia é um dos presídios da região com detentos beneficiados pela “saidinha” – Foto: Arquivo / O Liberal

No CPP de Hortolândia, são 1.600 detentos. Na Penitenciária II são 113 e na III são 60. Já no Centro de Ressocialização de Sumaré, são 68 internados que podem recorrer à “saidinha”, enquanto que, na Penitenciária Feminina de Campinas, a lista tem 22 presas.

A saída temporária foi autorizada pela Justiça para o período entre 22 de dezembro de 2020 e 5 de janeiro de 2021. A lista com informações dos presos foi encaminhada pela SAP para a unidade regional do Departamento Estadual de Execucação Criminal.

“Em função da crise de saúde pública, os custodiados estão recebendo orientações sobre as medidas de enfrentamento da pandemia, especialmente quanto aos cuidados na higienização e no distanciamento. No retorno, serão submetidos a um período de isolamento, visando ao monitoramento das condições de saúde”, diz a nota enviada ao LIBERAL pela SAP.

Tem direito ao benefício o detento do regime semi-aberto e que tenha cumprido um sexto da pena total na data de sua liberação, se for réu primário, ou um quarto, se for reincidente. A boa conduta também é critério para o juiz conceder a saída temporária.

Neste período fora da prisão, o detendo não pode frequentar bares, boates, se envolver em brigas, andar armado ou praticar qualquer crime. Caso contrário, perde esse benefício.

A PM (Polícia Militar) acompanha os beneficiados durante esse período, afirma o capitão Antonio Carlos Rugero Filho, comandante da 1ª Companhia da PM (Polícia Militar) e responsável pelo policiamento em Americana.

“Nós realizamos o monitoramento. Nós temos a relação dos presos beneficiados na nossa região e, se eles eventualmente forem abordados e surpreendidos descumprindo a determinação judicial, nós realizamos a apresentação na delegacia e encaminhamos a documentação para a SAP”, disse ao LIBERAL.

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