Combustível
Ipem identifica três postos com irregularidades em Sumaré e Hortolândia
Volume contabilizado nas bombas de combustível era maior que o total realmente abastecido nos veículos
Por Rodrigo Alonso
14 de julho de 2020, às 18h01 • Última atualização em 23 de julho de 2020, às 15h17
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/regiao/ipem-identifica-tres-postos-com-irregularidades-em-sumare-e-hortolandia-1257756/
O Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) identificou três postos de combustível com irregularidades em Sumaré e Hortolândia, nesta terça-feira (14). Nos estabelecimentos, o volume contabilizado nas bombas era maior do que o realmente abastecido.
As informações são do delegado regional do Ipem em Campinas, Rogério Nogueira da Silva. O nome e o endereço dos postos ainda não foram revelados.
Ao todo, o instituto interditou 12 bicos que, de acordo com o delegado, apresentavam prejuízos ao consumidor. O Ipem encontrou os problemas em dois postos de Sumaré e um de Hortolândia.
Rogério destaca, porém, que esse prejuízo não se configura como fraude. A cada 20 litros, os postos cobravam a mais, no máximo, 180 mililitros. O crime de fraude só acontece quando essa diferença supera 600 ml.
Mesmo assim, o Ipem autuou os três estabelecimentos. O valor das multas depende de uma análise que será feita pelo departamento jurídico do instituto. “Eu já vi autuações que chegaram desde R$ 3 mil e autuações que passaram de R$ 20 mil para esse tipo de irregularidade”, diz o delegado.
Ao todo, sete postos passaram por fiscalização nesta terça: quatro em Sumaré e três em Hortolândia. O Ipem agiu em conjunto com o Ministério Público de São Paulo, DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e Delegacia Seccional de Americana, Procon e a GCM (Guarda Civil Municipal) dos respectivos municípios.
FRAUDE
Em 25 de junho, houve uma operação semelhante em Americana e Santa Bárbara d’Oeste. Naquela ocasião, em Americana, os agentes flagraram um posto que, a cada 20 litros abastecidos, cobrava 1,6 litro a mais.
Nesse caso, como se tratava de uma fraude, a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana) elaborou um RDO (Registro Digital de Ocorrência) sobre crime contra relação de consumo.