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Fogo

Incêndio atinge área de reserva florestal da empresa Suzano

O fogo teria começado por volta das 13h30, segundo funcionários da empresa, e também atingiram um sítio e uma fazenda próximas ao local

Por André Rossi

25 de outubro de 2019, às 16h31 • Última atualização em 26 de outubro de 2019, às 08h03

Uma área de reserva florestal da empresa Suzano Papel e Celulose, em Limeira, foi atingida por um incêndio no início da tarde desta sexta-feira. As chamas também se alastraram até um sítio e uma fazenda próximas ao local. A extensão atingida na empresa não foi divulgada.

Segundo funcionários da Suzano ouvidos pela reportagem, o fogo começou por volta das 13h30, nas proximidades da unidade. A causa do incêndio ainda não tinha sido determinada até o fechamento desta edição.

Foto: André Rossi / O Liberal
Área de reserva da empresa foi atingida pelo fogo nesta sexta-feira

O Corpo de Bombeiros de Americana e Limeira foram acionados e controlaram as chamas na área da empresa, com auxílio da brigada de incêndio da própria Suzano, por volta das 15h30. Os agentes ficaram no local até o início da noite realizando o rescaldo da área atingida.

Em nota, a Suzano confirmou que o incêndio atingiu a área florestal da empresa e reforçou que as chamas não representavam “riscos para a comunidade”. A empresa foi questionada na noite desta sexta-feira sobre a área total atingida, mas não houve resposta.

Já as chamas no Sítio São Luis, que fica ao lado da Suzano, foram controladas pelos dois proprietários, com o auxílio de dois funcionários. Segundo o proprietário da área, Faustino Minatel, 62, ao menos 1,5 alqueire dos 4 do sítio foi atingido.

A maior preocupação era com os animais criados no recinto. Ao todo, existem mais de dois mil bichos, entre eles galinhas, patos e gado. Para garantir que a criação não seria perdida, eles contrariaram a recomendação de funcionários da Suzano, que foram até o local para pedir que eles saíssem por precaução.

“Na hora que o fogo subiu, o vento foi jogando fagulha. Acabou com meu bananal, com os bambus. Se a gente seguisse a orientação de sair (do sítio), ia perder a casa, ia perder a criação, perder tudo. Tinha medo que chegasse nos animais”, contou Minatel.

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