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Covid-19

Imunização de grávidas com vacina AstraZeneca é suspensa

Após recomendação da Anvisa, Ministério da Saúde suspende temporariamente vacinação para grupo

Por Pedro Heiderich

11 de maio de 2021, às 21h39 • Última atualização em 14 de maio de 2021, às 14h32

A imunização de grávidas com comorbidades contra o coronavírus (Covid-19) com a vacina da AstraZeneca/Oxford foi suspensa temporariamente em todo o país pelo Ministério da Saúde na noite desta terça-feira (11).

No final da noite de segunda-feira (10), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu nota recomendando a suspensão imediata do uso da vacina apenas em gestantes, após suspeita de efeitos adversos. No Brasil, o imunizante é produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz).

Na RPT (Região do Polo Têxtil), as prefeituras de Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d’Oeste iam iniciar a campanha de vacinação nesta terça, mas atenderam à orientação da Anvisa e suspenderam a imunização de gestantes.

A Prefeitura de Americana fez como a Prefeitura de Campinas e também suspendeu, por precaução, a vacinação das puérperas.

Nova Odessa e Santa Bárbara vacinaram puérperas, já que, segundo a Anvisa, neste caso, não é necessária a suspensão.

A Anvisa confirmou depois que a vacina das AstraZeneca pode estar relacionada a morte de gestante de 35 anos, por um AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico no Rio de Janeiro, caso notificado na sexta-feira (7), pela Fiocruz.

Nesta quarta-feira (12), Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara passam a vacinar os portadores de comorbidades com idades de 55 a 59 anos. Serão contempladas pessoas que comprovaram doenças definidas pelo Ministério da Saúde como prioritárias.

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