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Covid-19

Hospital realiza estudo para avaliar impactos da quarentena no tratamento da rinite

Médico de Americana chama atenção para o fato de sintomas da rinite, como nariz escorrendo e coceira nos olhos, são ações facilitadoras para contrair o vírus

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13 de julho de 2020, às 08h31 • Última atualização em 13 de julho de 2020, às 09h40

Uma pesquisa orientada por um médico de Americana vai avaliar qual o impacto da quarentena imposta pelo novo coronavírus (Covid-19) em pessoas com rinite.

A ideia do estudo é avaliar as mudanças comportamentais geradas pela pandemia nos pacientes com rinite e no controle da doença.

O estudo é realizado pelo serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Complexo Hospitalar do Ouro Verde, do Hospital Mário Gatti, em Campinas, sob supervisão dos médicos Ivan Dantas e Rodrigo Ubiratan Franco Teixeira, e guiado pela pesquisadora Daniela Santos Bosaipo.

Para participar da pesquisa, o interessado pode acessar o site do estudo e responder as questões. Os dados serão compilados e analisados.

O otorrinolaringologista e orientador do estudo, Ivan Dantas, informou que os dados serão coletados para entender se o isolamento social gerou alguma mudança no tratamento e no controle da rinite por parte dos pacientes.

Ele relatou também que a rinite acomete um número expressivo de pessoas na nossa região devido a presença de indústrias e que esse público tem uma potência maior de contaminação pela Covid-19, uma vez que os sintomas como nariz escorrendo e coceira nos olhos são ações facilitadoras para contrair o vírus.

“Coronavírus é uma doença muito nova e a gente não conhece absolutamente nada, por isso o estudo, pra gente poder trabalhar melhor em cima desse vírus e colaborar para a retomada da normalidade o mais rápido possível”, afirmou o médico, em entrevista do Liberal no Ar da última quinta-feira (9).

O especialista alerta para a observação de sintomas. Dantas explica que muitas vezes os pacientes tem quadro de obstrução nasal, semelhantes aos da rinite e por não relacionarem com o coronavírus, acabam transmitindo a doença para terceiros.

“A maior parte dos pacientes jovens da Covid-19 não desenvolve aquele quadro clássico que há tosse, febre e dor no corpo. Podem ter uma congestão nasal ou nem isso”, explicou.

Caso o paciente tenha perda do olfato e do paladar, a orientação do médico é para que a pessoa se isole imediatamente.

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