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Covid-19

HM de Americana registrou uma em cada cinco mortes por Covid-19 na região

Instituição localizada em Americana foi a que mais contabilizou os óbitos dos moradores da região pela doença

Por Marina Zanaki

21 de outubro de 2020, às 09h41 • Última atualização em 21 de outubro de 2020, às 09h51

A cada cinco mortes provocadas pelo coronavírus (Covid-19) na região, uma ocorreu no Hospital Municipal de Americana. Do total de 573 óbitos em que há alguma informação sobre onde o paciente estava internado, 111 foram registradas no HM, o que representa cerca de 19%.

O Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi é a instituição que registrou mais mortes de moradores da região pela pandemia. Foram 109 moradores de Americana e dois de Nova Odessa.

Na sequência, aparece a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Macarenko, de Sumaré, com 98 mortes e o Hospital Estadual da mesma cidade, com 51.

“Todo óbito é lamentado. No início, por medo, muitos pacientes portadores do vírus, em estágio inicial, evitavam comparecer ao hospital. Quando chegavam até nós, era estágio avançado da doença fazendo com que alguns viessem a óbito. Com o passar do tempo, isso está mudando. As pessoas já nos procuram antes e por isso temos a queda no índice de mortes, inclusive a nível nacional”, disse a direção do HM.

O levantamento foi feito com base em dados divulgados pelas prefeituras de quatro cidades. Santa Bárbara não informa locais dos óbitos.

A cidade com maior percentual de óbitos por coronavírus em unidades de saúde fora do município é Hortolândia. Cerca de 57% dos 155 pacientes que morreram estavam em outras cidades. A prefeitura justificou que os casos graves são encaminhados a unidades de referência regionais, indicadas pela Cross (Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde).

Em Nova Odessa, o percentual de pacientes “exportados” é de 55%. A Unidade Respiratória da cidade registrou 15 mortes.

Em Sumaré, 126 moradores morreram na cidade e 103 (41%) em hospitais de outros municípios. A prefeitura destacou que a UPA Macarenko foi equipada para atender casos de coronavírus, mas pacientes mais graves são inseridos através da Cross.

“Não adianta ter só um respirador. Precisa de assistência mais complexa, por isso às vezes os pacientes vão para centros de referência maiores”, explicou o infectologista Rogério Jesus Pedro.

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