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CORONAVÍRUS

HC da Unicamp será referência para casos graves de coronavírus

Governo de São Paulo criou Centro de Contingência de Coronavírus após confirmação do primeiro caso no País, envolvendo um homem de 61 anos, na capital

Por Marina Zanaki

26 de fevereiro de 2020, às 19h55 • Última atualização em 26 de fevereiro de 2020, às 22h30

O HC (Hospital das Clínicas) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) está entre os seis hospitais do Estado de São Paulo que serão referência para tratamento de eventuais casos graves de coronavírus.

O Brasil registrou o primeiro caso positivo da doença, um paciente de 61 anos da cidade de São Paulo com viagem recente à Itália. O paciente está bem e segue em isolamento domiciliar.

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Em resposta à confirmação do caso, o governo do Estado criou o Centro de Contingência do Coronavírus, formado por uma equipe de médicos e professores que estará disponível 24 horas para monitorar e coordenar ações contra a propagação do novo coronavírus, o COVID-19.

A primeira reunião do grupo foi na manhã desta quarta-feira (26), na qual houve a definição dos hospitais de referência.

Foto: Divulgação
HC da Unicamp é um dos centros de referência sobre coronavírus no Estado de São Paulo

Além do HC da Unicamp, foram elencados o HC da USP (Universidade de São Paulo), o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o HC de Ribeirão Preto, o Hospital de Base de São José do Rio Preto e o Hospital Emílio Ribas II, do Guarujá. Juntas, essas unidades contam com cerca de 4 mil leitos, sendo mil de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

O HC da Unicamp divulgou, ainda em janeiro, um Plano Operativo para enfrentamento de possíveis casos de infecção por coronavírus. O documento prevê os protocolos a serem adotados se uma pessoa com suspeita da doença der entrada no hospital.

Na região, os hospitais públicos e privados já definiram nas últimas semanas os protocolos de atendimento de casos suspeitos após orientações do Ministério da Saúde.

A Unimed Santa Bárbara d’Oeste e Americana informou que, além dos protocolos, também divulgou uma cartilha para orientação dos usuários do convênio, disponível no site da empresa.

PACIENTE

O empresário de 61 anos que é o primeiro caso de COVID-19 no Brasil esteve em fevereiro na Itália e retornou ao Brasil no dia 21. Ele procurou o Hospital Israelita Albert Einstein após apresentar tosse, coriza e febre. Exames laboratoriais confirmaram a doença.

Além dele, estão sendo monitorados 60 familiares com quem ele teve contato em um almoço de família – incluindo três moradores da cidade de Vinhedo, cidade vizinha de Campinas.

Outras 16 pessoas que estiveram no mesmo voo que o paciente estão sendo monitorados, quatro deles do Estado de São Paulo.

O Estado investiga 11 suspeitas de coronavírus no momento, sendo nove na capital, um em Lorena e outro em São Roque. Na RPT (Região do Polo Têxtil), Americana chegou a ter uma notificação, mas o caso foi descartado.

Limeira

A Prefeitura de Limeira investiga um caso suspeito de um homem de 58 anos que esteve na Itália, mas o caso ainda não havia sido contabilizado pela Secretaria Estadual até o fechamento desta reportagem. A reportagem do LIBERAL procurou a pasta na noite desta quarta, mas não conseguiu contato.

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