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COVID-19

HC da Unicamp inicia testes da CoronaVac até o final da semana

Nove mil voluntários da área da saúde em todo o Estado vão participar dos testes

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05 de agosto de 2020, às 13h12 • Última atualização em 05 de agosto de 2020, às 18h54

O HC (Hospital das Clínicas) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) vai começar até o final da semana os testes clínicos da vacina contra o novo coronavírus (Covid-19), a CoronaVac.

O imunizante é desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa farmacêutica chinesa Sinovac Life Science.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira (5) pelo governador João Doria (PSDB) durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes. Além do hospital campineiro, outros quatro centros de pesquisa foram adicionados ao programa.

São eles: UnB (Universidade de Brasília), HC da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP), e no Hospital São Lucas da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

A testagem terá a participação de nove mil voluntários, todos profissionais da saúde (médicos e paramédicos) e deve ser concluída entre o fim de outubro e o início de novembro, segundo o governo.

Ao todo, 12 centros do Estado vão participar dos testes. O processo teve início no dia 21 de julho no HC da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), na capital.

A farmacêutica forneceu ao Butantan as doses da vacina para a realização de testes clínicos de fase 3 em voluntários no Brasil. O objetivo é demonstrar sua eficácia e segurança.

A Unicamp promove uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (6), a partir das 11 horas, para falar sobre os testes. A instituição não adiantou quantos profissionais vão receber a CoronaVac.

Como funciona

Segundo a assessoria do governo paulista, entre os voluntários recrutados, metade receberá duas doses da vacina num intervalo de 14 dias. Já a outra metade receberá duas doses de placebo, que possui as mesmas características, mas sem o vírus, ou seja, sem efeito.

Essas pessoas serão monitoradas pelos centros de pesquisa por meio de exames entre aqueles que tiverem sintomas compatíveis à Covid-19. “Assim, poderá ser verificado posteriormente se quem tomou a vacina ficou de fato protegido em comparação a quem tomou o placebo”, explicou o Estado.

Podcast Além da Capa
Entre tantos anúncios aguardados com ansiedade em relação à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a apresentação de uma vacina eficaz e produzida em larga escala, com capacidade de imunização de toda a população, seria o equivalente a um trending topic unânime ao redor do globo. O episódio do “Além da Capa” dessa semana atualiza o panorama local em relação à espera pelo imunizante.

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