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Covid-19

Governo faz alerta sobre ocupação de leitos na região de Piracicaba

Pacientes terão prioridade de transferência ao Hospital de Campanha do Ibirapuera; região avançou de fase nesta segunda-feira

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14 de julho de 2020, às 13h52 • Última atualização em 14 de julho de 2020, às 13h54

O Centro de Contingência do Coronavírus do Estado fez um alerta nesta terça-feira (14) sobre a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na região de Piracicaba. A evolução epidemiológica também preocupa.

Na reclassificação das regiões pelo Plano São Paulo na última sexta-feira (10), a região do Departamento Regional de Saúde de Piracicaba avançou da fase 1 (vermelha) para a 2 (laranja), na qual o comércio não essencial pode funcionar. A nova etapa entrou em vigor na segunda-feira (13).

Apesar disso, algumas cidades preferiram não flexibilizar a quarentena. Além de não abrir o comércio, o prefeito de Piracicaba, Barjas Negri (PSDB), proibiu a venda e distribuição de bebidas alcoólicas em todo o comércio depois das 18 horas.

O motivo era justamente o aumento do número de casos e ocupação de leitos UTI. O boletim de segunda-feira apontava 4.733 casos confirmados, com 130 óbitos pelo novo coronavírus (Covid-19).

Na coletiva de imprensa desta terça-feira, o coordenador do Centro de Contingência, Paulo Menezes, explicou que foi observado um aumento no número de leitos ocupados na região de Piracicaba.

Na sexta-feira, o índice era de 78%. Um dos critérios para que uma região se enquadre na fase vermelha do Plano São Paulo é ter ocupação igual ou superior a 80%. Os dados atualizados não foram divulgados durante a explanação desta terça.

“Nos últimos dias observamos aumento de internações, especialmente de leitos UTI, que nos preocupa porque pode chegar a uma situação próxima da ocupação total nos próximos dias”, alertou Menezes.

Medidas
Para lidar com a situação, o Estado anunciou a criação de 12 novos leitos UTI no Hospital Regional Zilda Arns, em Piracicaba. Além disso, pacientes da região também serão encaminhados para o Hospital de Campanha do Ibirapuera, em São Paulo.

No início do mês, pacientes da região de Campinas começaram a ser encaminhados para o hospital paulistano. A elevação de ocupação dos leitos UTI também motivou a decisão.

“Direcionamos  Campinas como origem de preferência ao Ibirapuera e estamos incluindo Piracicaba nessa diretriz”, afirmou o secretário executivo da Secretaria de Saúde do Estado, Eduardo Ribeiro.

Até o momento, o hospital do Ibirapuera já recebeu 23 pacientes do Departamento Regional de Saúde de Campinas.

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