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Americana

Familiares de presos por suposta participação em roubo realizam protesto

Cerca de 100 pessoas participaram da manifestação contra as prisões de dois homens reconhecidos pela vítima como autores do crime

Por Cristiani Azanha

15 de agosto de 2022, às 21h36 • Última atualização em 15 de agosto de 2022, às 22h16

Cerca de 100 pessoas participaram da manifestação pacífica contra as prisões de Clóvis Conceição Costa, de 50 anos, e Wallison Augusto da Costa, de 21, pai e filho, que foram apontados como participantes de um roubo contra a casa de um empresário no condomínio Terras do Imperador, em Americana, cometido em 30 de julho.

A concentração ocorreu na noite da segunda-feira (15), em frente à Paróquia São João Batista, no bairro Mollon, em Santa Bárbara d’Oeste, e terminou no portal de entrada de Americana. Carregando faixas com a palavra “Justiça”, os manifestantes pediram a liberação dos dois, que estão presos na Cadeia Pública de Sumaré desde o último dia 9.

Além da dupla, a polícia aponta Luma Valéria Rovagnollo, conhecida como Penélope ou Bela, de 33 anos, vizinha das vítimas e condenada por integrar o PCC (Primeiro Comando da Capital), como suspeita do crime. Ela continua foragida.

O motorista Willian Lázaro Costa disse que também chegou a ser levado à DIG (Delegacia de Investigações Gerais), mas foi liberado após prestar depoimento, já o pai e irmão permaneceram presos.

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“Essa mulher entrou em contato com meu pai pedindo um frete, fez uma coleta em uma loja. A cliente passou um nome falso. No momento da entrega, ela estava com um homem. Mas quem era ele que não apareceu. Eles nem pagaram pelo serviço. Meu pai foi no condomínio somente no dia 19. No dia do crime, meu pai estava em uma consulta e meu irmão fazendo um frete em Itapevi”, desabafa Willian.

A dona de casa Solange Nunes da Costa disse que o marido e filho nem estavam no condomínio no dia do crime. “A família está abalada com tudo isso”, afirma.

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No crime, cerca de R$ 220 mil em joias, relógio e outros objetos foram levados do casal. Apenas a esposa estava na casa durante o assalto e ela mesma teria reconhecido Clóvis e Wallison como autores do crime, o que motivou a prisão.

A defesa dos dois afirma que eles não estavam no local do crime no momento do assalto e que há provas disso.

Uma decisão da 2ª Vara Criminal de Americana, no final da tarde desta segunda-feira (15), manteve a prisão temporária dos dois suspeitos pelo crime.

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