Covid-19
Fábricas de SB e Sumaré dobram produção de máscaras
Esquema de trabalho ininterrupto foi adotado na Protdesc, de Santa Bárbara, que dobrou a produção desde o começo do surto, e na 3M Brasil, em Sumaré
Por George Aravanis
01 de abril de 2020, às 09h15 • Última atualização em 01 de abril de 2020, às 16h49
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/regiao/fabricas-de-sb-e-sumare-dobram-producao-de-mascaras-1174934/
Fabricantes de máscaras de proteção instaladas na região produzem 24 horas por dia, sete dias por semana, e tiveram de contratar funcionários para conseguir atender a demanda criada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
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O esquema de trabalho ininterrupto foi adotado na Protdesc, de Santa Bárbara d’Oeste, que dobrou a produção desde o começo do surto, e na 3M Brasil, em Sumaré, que ampliou o quadro em 40 pessoas.
A empresa barbarense tem fabricado de 5,5 mil a 6 mil caixas por dia (cada uma com 50 máscaras) para atender os pedidos de hospitais, convênios de saúde e prefeituras, segundo o coordenador comercial, César Pedro.
Além das contratações (Pedro não soube precisar quantas foram), a Protdesc aumentou a jornada de trabalho de quase todos os funcionários da produção. A empresa só não contratou mais por que não consegue fabricar além disso. “A gente está no limite”, diz Pedro.
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A 3M Brasil informou, por meio da assessoria de imprensa, que desde o início do surto, na China, registrou aumento da procura – os números não foram informados. Quarenta funcionários foram contratados.
“A companhia tem trabalhado com total empenho para fornecer respiradores [máscaras] para uso de profissionais da área de saúde que atuam em instituições públicas ou privadas, com prioridade às demandas de órgãos do governo.”
A Câmara dos Deputados aprovou ontem a versão final do projeto de lei que proíbe a exportação de produtos considerados essenciais no combate à Covid-19, como máscaras e luvas.
Além da Capa, o podcast do LIBERAL
Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e à quarentena vigente no estado de São Paulo, como ficam os direitos de consumidores em relação ao cumprimento de contratos de prestação de serviço? Em relação a festas ou à frequência na academia e na escola, por exemplo? O episódio do Além da Capa desta quarta-feira trata dessas questões.
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