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Região

Especialistas observam desaceleração de casos de Covid-19 na região

Ocupação geral de leitos avançados em Americana se apresenta abaixo dos 40% desde 15 de setembro

Por Marina Zanaki

24 de setembro de 2020, às 08h29 • Última atualização em 24 de setembro de 2020, às 14h18

A ocupação geral de leitos avançados em Americana mantém-se abaixo dos 40% desde 15 de setembro, e nesta quarta estava em 29% - Foto: Marcelo Rocha / O Liberal_26.3.2020

A curva de infectados pelo novo coronavírus (Covid-19) na RPT (Região do Polo Têxtil) começa a cair, segundo médicos ouvidos pela reportagem do LIBERAL. Contudo, as secretarias de saúde da região pedem cautela para evitar novos picos.

Infectologista da PUC-Campinas, André Giglio Bueno ressaltou que há diferenças entre cada município, mas que no geral a RMC (Região Metropolitana de Campinas) começa a descer do platô.

“A região como um todo passou pelo pior momento. Em junho ou julho, algumas cidades em agosto. Mas nas últimas semanas há uma queda progressiva e consistente no número de casos e óbitos, o momento é de desaceleração”, afirmou.

A opinião é compartilhada pelo infectologista Arnaldo Gouveia Junior, do Comitê de Crise de Americana.

“Vamos ter picos epidêmicos associados a eventos e aglomerações. Mas agora a vida vai voltar um pouco mais próximo da normalidade, com cuidado e distanciamento social. De forma que em dezembro estaremos cuidando mais de outros assuntos”, aposta o médico.

A ocupação geral de leitos avançados em Americana mantém-se abaixo dos 40% desde 15 de setembro, e nesta quarta estava em 29%. Entre o final de agosto e início de setembro, variava entre 50% e 60%. No HM, a enfermaria ainda está cheia – 72% dos leitos estão ocupados.

A Secretaria de Saúde de Americana identificou tendência de queda nos indicadores, mas alertou que ainda levará algumas semanas para que isso se confirme. “A transmissão continua ativa e a população precisa manter todas as recomendações quanto ao distanciamento social, uso de máscara, higienização das mãos”.

Santa Bárbara foi a última cidade da região a entrar com força na epidemia. Os índices de ocupação de leitos de coronavírus na cidade indicam estabilidade em setembro, entre 60% e 70%.

Para a Secretaria de Saúde barbarense, não é possível afirmar se o platô na cidade foi alcançado. “Entretanto, há uma observação que os indicadores de Santa Bárbara e da RMC têm se mantido estáveis nas últimas semanas, o que permitiu às cidades permanecerem na Fase 3 do Plano São Paulo”, analisou a pasta.

A Secretaria de Saúde de Nova Odessa disse que é cedo para afirmar que o município está saindo do platô. A cidade tem queda nas mortes de setembro em relação aos meses anteriores, mas a pasta pondera que o tempo de internação é longo. Hortolândia avaliou que a pandemia apresenta estabilização e queda em setembro.

“Isso não significa que não possa ocorrer novamente um aumento, caso a população saia do isolamento social e não mantenha os cuidados de higienização”, finalizou. Sumaré não respondeu.

Cenário da doença

Sumaré

  • 5.822 casos
  • 226 mortes

Americana

  • 5.430 casos
  • 151 mortes

Santa Bárbara

  • 5.380 casos
  • 163 mortes

Hortolândia

  • 3.957 casos
  • 136 mortes

Nova Odessa

  • 799 casos
  • 37 mortes

RPT

  • 21.388 casos
  • 713 mortes

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