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SEADE

Escolaridade da RPT teve melhora em 2018, aponta índice

Todas as cidades tiveram evolução em relação a 2016; foram analisados também indicadores de longevidade e riqueza

Por Marina Zanaki

13 de dezembro de 2019, às 19h11

Foto: Pixabay
Os dados são divulgados a cada dois anos e analisam três eixos – Escolaridade, Riqueza e Longevidade

As cinco cidades que compõem a RPT (Região do Polo Têxtil) tiveram evolução na escolaridade em 2018. A tendência foi observada no IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social), divulgado na quinta-feira pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

O indicador mede o desenvolvimento humano nos municípios paulistas, como se fosse um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) com dados locais. A pesquisa é elaborada pela Fundação Seade em parceria com o Instituto do Legislativo Paulista e a Assembleia Legislativa. Os dados são divulgados a cada dois anos e analisam três eixos – Escolaridade, Riqueza e Longevidade.

Para o cálculo do índice de Escolaridade, foram compilados dados como a proporção de alunos da rede pública com nível adequado nas provas de Língua Portuguesa e Matemática; taxa de distorção idade-série no ensino médio (ou seja, a proporção de alunos com mais de 2 anos de atraso escolar) e taxa de atendimento escolar na faixa de 0 a 3 anos. Esse último indicador foi incluído a partir desse ano.

ESTÁVEL. Por outro lado, os outros dois eixos analisados tiveram queda ou se mantiveram estáveis na maior parte das cidades em 2018 em relação aos índices de 2016.

Longevidade, por exemplo, aumentou em Americana e Hortolândia, caiu em Nova Odessa e se manteve estável em Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré. Para esse indicador, foram consideradas taxas de mortalidade infantil, perinatal, de pessoas na faixa dos 15 aos 39 e também de 60 a 69 anos.

Já Riqueza se manteve estável em Americana, Hortolândia e Nova Odessa. Apenas Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré tiveram aumento nesse indicador. Para esse cálculo, foram considerados dados de remuneração da população, consumo de energia elétrica e PIB (Produto Interno Bruto) das cidades.

Santa Bárbara d’Oeste destacou que teve evolução na Escolarização por três anos consecutivos (incluindo resultados de 2014), que melhorou no índice de Riqueza e que tem o mais alto índice de Longevidade da RPT. “Isso é reflexo dos investimentos que fazemos na Saúde e na qualidade de vida do barbarense”, afirmou a prefeitura.

“Os resultados obtidos por Nova Odessa comprovam uma melhora significativa na qualidade de vida. Temos 100% do esgoto tratado, água de qualidade e bem distribuída, equipamentos de lazer disponíveis por toda a cidade, estamos investindo pesado na melhoria da rede municipal de saúde”, declarou o prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza (PSDB).

As prefeituras de Americana, Hortolândia e Sumaré foram procuradas, mas não comentaram os índices.

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