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Covid-19

Em reunião, cidades da região são cobradas a fiscalizar aglomerações

Encontro entre prefeitos para discutir medidas de combate ao coronavírus ocorreu nesta quinta, em Hortolândia

Por Leonardo Oliveira

07 de janeiro de 2021, às 16h42

Prefeitos de três das cinco cidades da RPT (Região do Polo Têxtil) estiveram nesta quinta-feira (6) em Hortolândia, para um encontro com membros do Departamento Regional de Saúde de Campinas. Na reunião, 42 municípios foram cobrados para que fiscalizem as aglomerações.

Chico Sardeli (PV), de Americana, Rafael Piovezan (PV), de Santa Bárbara d’Oeste, e Angelo Perugini (PSD), de Hortolândia, foram os prefeitos da RPT que marcaram presença, além de outros membros dessas prefeituras, como secretários e assessores.

Reunião foi realizada nesta quinta-feira, em Hortolândia – Foto: Leonardo Oliveira / O Liberal

A reunião propunha a discussão de ações conjuntas para combater o avanço do novo coronavírus (Covid-19) – o LIBERAL acompanhou o compromisso. Um dos temas mais comentados foi a necessidade de conscientizar a população para a importância da vacina e para conter as aglomerações.

A diretora regional de Saúde do Estado, Mirella Povinelli, chegou a dizer que, mesmo que houver o aumento de leitos, a estrutura dos hospitais da região não será o suficiente se o comportamento da população se mantiver, com festas e eventos sendo organizados e contando com um grande número de frequentadores.

“Eu pedi que os prefeitos continuem fazendo o sacrifício pela cidade. A gente sabe que a fiscalização não é fácil, a população está desistindo um pouco das medidas de segurança, mas eu pedi que os municípios se empenhassem na fiscalização, principalmente em bares noturnos, festas clandestinas, baile funk. Isso gera uma aglomeração grande”, disse ao LIBERAL.

No encontro, prefeitos das mais diversas cidades da região de Campinas manifestarem preocupação com o movimento negacionista contra a vacina, pedindo que o Estado fizesse campanhas para reverter esse cenário. O prefeito de Santa Bárbara se manifestou dizendo acreditar que, na “hora certa”, a população iria optar pela vacinação.

“Não dá para ainda diminuir a guarda, por isso que pedi que os prefeitos se empenhassem muito nisso. O monitoramento dos casos, o isolamento dos contatos, isso é importante porque a vacina vai dar certo, mas vai começar pelo grupo de risco, então até chegar na camada da população geral e atingir 70%, pelo menos, de cobertura vacinal, demora”, finalizou Mirella.

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