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ELEIÇÕES 2024

Eleições terão mudança de lado em Americana e união entre direita e esquerda em Hortolândia

De acordo com cientista político, polarização 'dará o tom' das discussões nas eleições deste ano; região tem movimentos neste sentido

Por Gabriel Pitor

06 de agosto de 2024, às 08h24 • Última atualização em 06 de agosto de 2024, às 08h32

A disputa entre direita e esquerda deverá “dar o tom” das discussões nas eleições deste ano, agendadas para 6 de outubro. Segundo o pesquisador de doutorado em ciência política da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Otávio Catelano, vários candidatos vão “pegar carona” na polarização para conseguir vencer a corrida eleitoral.

“Como a polarização está mais estabelecida no âmbito nacional, ela acaba servindo de carona tanto para aprovação quanto para rejeição. O candidato que está precisando crescer, ele cola em um dos lados, mas também compra rejeição. Assim como tem candidatos que querem colar um adversário a um dos lados para aumentar a rejeição”, ponderou.

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Em Americana, a polarização pode ser sentida de duas formas. A primeira é que o atual prefeito Chico Sardelli se filiou ao PL e se aproximou da figura de Jair Bolsonaro (PL), líder da extrema-direita.

Já a segunda é que a coligação de Chico, que tentará a reeleição, mudou completamente. No pleito de 2020, ele tinha em seu grupo o PV e PSB, que agora estão com Maria Giovana Fortunato (PDT), e o Cidadania, agora com Ricardo Pascote (União Brasil).

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Por sua vez, em Hortolândia, um fato curioso irá acontecer: a coligação de Zezé Gomes terá o seu partido, Republicanos, que é liderado pelo governador Tarcísio de Freitas – outra figura próxima ao bolsonarismo -, e o PT, do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Otávio lembrou que nas eleições de 2014 Alexandre Padilha (PT) venceu para governador apenas em Hortolândia. De acordo com o cientista político, o discurso “anti-PT” não ganha votos no município e, por isso, as coligações querem fazer aliança com o partido.

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