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Covid-19

Doria lança programa Merenda em Casa para 700 mil alunos

Serão beneficiados os estudantes cujas famílias recebem o Bolsa Família, bem como aqueles que vivem em condição de extrema pobreza

Por Leonardo Oliveira

25 de março de 2020, às 14h48 • Última atualização em 25 de março de 2020, às 20h33

Foto: Governo do Estado de São Paulo
“A medida vai perdurar enquanto as aulas estiverem suspensas”, afirma Doria

O governador João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (25) o lançamento do programa Merenda em Casa. Nele, a família de cada estudante matriculado na rede estadual de ensino vai receber R$ 55 para compra de alimentos. Serão investidos R$ 40,5 milhões por mês na iniciativa.

Serão beneficiados os estudantes cujas famílias recebem o Bolsa Família, bem como aqueles que vivem em condição de extrema pobreza, de acordo com o Cadastro Único do Governo Federal.

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Cerca de 700 mil estudantes devem ser beneficiados, 20% dos 3,5 milhões matriculados na rede. A medida, de caráter emergencial, ocorre em virtude da suspensão das aulas em todas as 5,4 mil escolas da rede estadual de São Paulo como forma de conter a propagação do novo coronavírus.

“A medida vai perdurar enquanto as aulas estiverem suspensas. É uma medida protetiva, de atenção às famílias e às crianças mais vulneráveis do nosso Estado. O valor é suficiente para comprar uma cesta básica”, afirmou Doria.

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Para identificar os alunos, haverá um cruzamento de dados entre as bases da Secretaria de Estado da Educação e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social. Desta forma, as duas Secretarias poderão identificar alunos em extrema pobreza inseridos no Cadastro Único, sejam eles beneficiários do Bolsa Família ou não.

O montante será repassado pela Secretaria da Educação para a Secretaria de Desenvolvimento Social, que por sua vez fará o repasse às famílias. “Esta ação vai evitar, por exemplo, que um aluno que ainda não tenha CPF e seu responsável indicado na matrícula na rede estadual não esteja inserido no Cadastro Único deixe de ser beneficiado”, explicou o Secretário Rossieli Soares.

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Com o pagamento do auxílio, o Governo de São Paulo quer garantir que os alunos mais vulneráveis, que se alimentam diariamente das refeições servidas nas escolas, não fiquem desassistidos.

A Secretaria de Estado da Educação, em parceria com a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), estuda uma alternativa de aproveitar os alimentos perecíveis destinados para a merenda que estão estocados nas escolas.

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