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Covid-19

Combate ao coronavírus com hipoclorito depende de frequência

Composto químico é utilizado na rotina de hospitais e laboratórios para desinfetar os ambientes

Por Leonardo Oliveira

28 de março de 2020, às 09h34

Foto: Prefeitura de Sumaré/Divulgação
Produto é eficiente contra bactérias e diversos vírus

As cinco cidades da RPT (Região do Polo Têxtil) adotaram o uso do hipoclorito de sódio como estratégia para higienizar os espaços públicos e conter a disseminação do novo coronavírus (Covid-19). Especialistas ouvidos pelo LIBERAL afirmam que a eficácia da medida depende da frequência de aplicação do produto.

O composto químico é utilizado na rotina de hospitais e laboratórios para desinfetar os ambientes. Ele é eficiente contra bactérias e diversos vírus, diz o professor Valmir Eduardo Alcarde, coordenador do curso de Engenharia Química da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba.

O especialista, no entanto, alerta para a característica do produto. O hipoclorito de sódio não possui ação residual. Isso significa que ele age imediatamente combatendo as bactérias e seu efeito acaba aí. Se uma pessoa infectada passar pelo local depois da limpeza, será necessária uma nova higienização.

Para a professora da FAM (Faculdade de Americana) Elaine Cristina Berro, pós-graduada em Microbiologia, a aplicação do produto deve ocorrer diariamente. “A hora que você aplica o hipoclorito ele vai matar o microrganismo naquele momento. Se eu acabei de aplicar e vem alguém infectado e espirra, por exemplo, e as gotículas se depositam ali, ela já não vai matar mais”, disse ao LIBERAL.

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