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AGUARDANDO ESTADO DECIDIR

Com chegada de novo lote, região vive expectativa de receber vacina da Pfizer

Ministério da Saúde liberou estados para escolherem cidades que receberão vacina; Americana já manifestou interesse

Por Pedro Heiderich

27 de maio de 2021, às 07h30 • Última atualização em 27 de maio de 2021, às 16h12

Vacina da Pfizer já é aplicada nas capitais – Foto: Tony Winston – MS

A RPT (Região do Polo Têxtil) vive a expectativa de receber a vacina contra o novo coronavírus (Covid-19) da Pfizer-BioNTech. O Ministério da Saúde liberou na terça-feira aos estados que escolham as cidades que terão o imunizante, até então, oferecido apenas para capitais.

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Os municípios precisam estar próximos das capitais e ter condições de armazenamento. É o caso de Americana, que já manifestou interesse, e Santa Bárbara d’Oeste, que afirma estar apta.

O quinto lote da remessa, com mais 629 mil doses chegou ao Brasil na noite desta quarta-feira, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.

Desde o início de maio, quando a vacina ainda não era liberada para não capitais, Campinas demonstrou interesse em receber unidades da Pfizer, e tem se preparado para ser contemplada.

Conforme adiantado no início de maio pelo LIBERAL, Americana e Santa Bárbara d’Oeste declararam ter condições de armazenar a vacina, que exige temperatura mais baixa do que as outras.

“A Prefeitura de Americana tem total interesse em receber as doses e manifestou ao Estado esta intenção em 14 de maio, informando que dispõe das condições para recebimento, armazenamento e distribuição”, informou o Executivo.

O LIBERAL também questionou as outras prefeituras da RPT. Santa Bárbara respondeu que “está apta a receber este tipo de vacina, caso doses sejam enviadas”. Hortolândia, Nova Odessa e Sumaré não responderam.

A Secretaria de Saúde do Estado afirma que ainda não foi oficiada pelo Ministério da Saúde sobre a entrega e quantidade de doses da Pfizer, e que, portanto, não escolheu as cidades.

O Ministério da Saúde frisou que “orienta que os estados definam quais os municípios receberão o imunizante”.

As cidades elegíveis passaram por critérios técnicos, como distância de até 2h30 da capital do estado, por conta do armazenamento durante o transporte. Até o momento, mais de 2,2 milhões de doses foram enviadas para todo o Brasil, informa o Ministério da Saúde. As doses devem ser usadas nos grupos prioritários já anunciados.

Imunização contra Covid – Foto:

TEMPERATURA. No Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos, as doses ficam armazenadas entre as temperaturas de -90 °C e -60 °C, em ultrafreezers. Os estados recebem o imunizante da Pfizer entre -25 °C e -15 °C.

Atualmente, as doses podem ficar nessa faixa de temperatura por até 14 dias. Nas salas de vacinação, onde a refrigeração varia de 2 °C a 8 °C, as doses são armazenadas por até cinco dias, período máximo em que devem ser aplicadas.

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