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Presos

Cerca de quatro mil presos da região de Campinas tem ‘saidinha’ autorizada

Detentos deixaram os presídios nesta terça-feira e devem retornar na próxima segunda-feira

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15 de setembro de 2021, às 08h47 • Última atualização em 15 de setembro de 2021, às 09h07

Mais de 1,5 mil presos do CPP de Hortolândia terão ‘saidinha’ – Foto: Arquivo / O Liberal

Cerca de quatro mil presos do regime semiaberto da região de Campinas tiveram a “saidinha” autorizada pela Justiça a partir desta terça-feira (14). Os detentos devem retornar às unidades prisionais na segunda-feira (20).

No total, são 3.941 detentos do Complexo Penitenciário Campinas–Hortolândia. Mais de dois mil dos presos são da RPT (Região do Polo Têxtil), de unidades de Hortolândia e Sumaré. Nenhum detento de Americana foi liberado.

As informações são da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo).

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Foram autorizados para a saída temporária 1.870 presos do CPP (Centro de Progressão Penitenciária) Professor Ataliba Nogueira de Campinas e 29 presas da Penitenciária Feminina do município.

Já nas unidades da RPT, que fazem parte do complexo, foram 2.042 “saidinhas” permitidas pela Justiça.

A maioria, 1.576 presos, é do CPP de Hortolândia. Ainda no município, sairão 170 presos da Penitenciária II e mais 126 presos da Penitenciária III. Completam a lista 170 detentos do Centro de Ressocialização de Sumaré.

Pela segunda vez seguida, não foi autorizada a saída de nenhum preso do Centro de Detenção Provisória de Americana.

As saídas temporárias são benefícios previstos na Lei de Execução Penal e com as datas reguladas, no estado de São Paulo, conforme portaria de 2019.

Só é autorizada a saída de quem tem comportamento adequado e cumprimento mínimo de um sexto da pena, se o preso for primário, e um quarto, se o preso for reincidente.

Na última “saidinha”, em junho, foram 3,8 mil presos na região de Campinas que passaram dias fora dos presídios.

O benefício terminou com 109 detentos que não voltaram às unidades prisionais. Metade deles, 54, estavam em presídios da RPT, de Hortolândia e Sumaré, de onde saíram, na ocasião, 1,8 mil presos.

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