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Região

Carreata contra Bolsonaro reúne 250 pessoas em Americana e Santa Bárbara

Grupo pediu o impeachment do presidente, mais vacinas contra a Covid e empregos e alimentação para os que estão em vulnerabilidade social

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19 de junho de 2021, às 16h52 • Última atualização em 21 de junho de 2021, às 12h01

Ao menos 250 pessoas se reuniram em uma carreata contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em Americana e Santa Bárbara d’Oeste na manhã e tarde deste sábado (19). O evento, realizado a nível nacional, foi organizado por diversas frentes de esquerda e movimentos sindicais da região.

Segundo uma das organizadoras do ato, a advogada e vice-presidente do PSOL de Americana, Maria Helena Galhani, o ato começou às 9h com concentração na Rua Vitório Pertile, na Vila Bertini, em Americana, e terminou por volta das 13h em frente ao CSU (Centro Social Urbano).

Pelo menos 100 veículos estiveram presentes na carreata com cartazes e buzinaços, segundo estimativa da organização. A carreata passou em Americana pelas Avenidas Paschoal Ardito, São Jerônimo e, em Santa Bárbara pela Avenida São Paulo, Estrada do Pedroso, Avenida Monte Castelo e Corifeu Azevedo Marques.

Nos carros dos participantes era possível ver diversos cartazes com as mensagens: “Fora Bolsonaro”; “Vacina Sim! Viva o Sus! A ciência salva vidas”; “Fora Genocida”; “500 mil mortos. Meu pai é um deles! Parabéns, Bolsonaro”; “Nem vírus, nem fome. O Brasil quer auxílio emergencial” e #Fora Bolsonaro”.

Marcaram presença no protesto representantes do PT, PC do B e PSOL, sindicatos dos professores da região, entidades como o MST (Movimento dos Sem Terra) e a população em geral.

Este é o segundo ato organizado pelo grupo. O primeiro foi em 29 de maio. Para Maria Helena, na carreta deste sábado houve uma participação maior de manifestantes. Um terceiro evento deverá ocorrer, porém ainda não há data definida.

Maria Helena afirmou que pelas ruas em que o grupo passou houve boa recepção com dizeres de apoio e, que houve pouca resistência de pessoas contrárias a manifestação. “Fora Bolsonaro, vacina no braço e comida no prato. Esta é a nossa busca. Acreditamos que para resolver a situação de morte é tirar o governo genocida”, afirmou a vice presidente do PSOL.

A maquiadora e estudante de pedagogia Maíta Guidolim, de 43 anos, espera que o movimento seja o início para o impeachment do Bolsonaro. “Eu luto pelo fim desse desgoverno, por vacina para todos e pelos direitos dos deficientes”, pontuou Maíta.

Em todo o País, o ato contra o presidente estava previsto para acontecer em pelo menos 180 cidades.

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