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Economia

Auxílio emergencial retorna e divide expectativas sobre impacto na região

Não há consenso sobre reflexo no mercado, mas entendimento é de que pagamento ajudará famílias em necessidades básicas

Por Rodrigo Alonso

03 de abril de 2021, às 08h02

emergencial, que volta a ser pago pelo governo federal nesta terça-feira, divide expectativas na RPT (Região do Polo Têxtil). Não há um consenso, por exemplo, sobre o efeito que o benefício terá no mercado. O único entendimento em comum é de que o pagamento, no mínimo, vai ajudar as famílias em suas necessidades básicas, como alimentação.

“A garantia da renda mínima durante o período da pandemia, contempla muitas famílias, para que não entrem em um colapso econômico no momento da crise”, diz a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos de Americana, Juliani Hellen Munhoz Fernandes.

Pagamentos do auxílio emergencial serão retomados nesta semana – Foto: Arquivo / O Liberal

Neste ano, os valores serão menores, com R$ 250 para famílias, R$ 375 para mães solteiras e R$ 150 para pessoas que moram sozinhas. O pagamento ocorrerá mensalmente, em quatro parcelas.

Em 2020, houve cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300, entre abril e dezembro. Mães solteiras recebiam uma quantia maior, assim como acontecerá neste ano, com teto de R$ 1,2 mil.

Com essas mudanças, o comércio pode nem sentir os reflexos do auxílio, segundo o presidente da Acias (Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Sumaré), Juarez Pereira da Silva.

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“Com valor menor, pago a menos trabalhadores e por um período mais curto, o benefício não será suficiente para recuperar o poder de compras das famílias”.

Por outro lado, o presidente da Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana), Wagner Armbruster, acredita que o benefício facilitará o processo de recuperação das atividades empresariais.

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No entanto, ele aponta que o impacto só poderá ser medido quando as restrições forçadas pela pandemia do coronavírus (Covid-19) diminuírem. “Precisamos aguardar quando, de fato, poderemos ter o contato com nossos clientes de forma menos distante”.

O presidente da Acisb (Associação Comercial e Industrial de Santa Bárbara d’Oeste), João Batista de Paula Rodrigues, também demonstra otimismo, principalmente em função das dificuldades geradas pela interrupção do auxílio.

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“Nesses três primeiros meses que nós passamos, inclusive este, de março, foi muito fraco. Então, nós estamos otimistas aqui. Isso vai aquecer [a economia], com certeza”, afirma.

A paralisação dos pagamentos também afetou pessoas em situação de vulnerabilidade. O cenário, inclusive, motivou a Prefeitura de Nova Odessa a criar um auxílio municipal, com pagamento de R$ 200 por mês, em três parcelas, provavelmente a partir deste mês.

O auxílio federal, de acordo com o diretor de Promoção Social, Wagner Longhi, “vai gerar um acréscimo de provisão à população mais carente e, consequentemente, um maior sentimento de segurança e estabilidade para superarem estes tempos”.

BENEFICIADOS
O governo não vai abrir novas inscrições para o recebimento do benefício. Haverá uma seleção apenas entre aqueles que se inscreveram no programa em 2020 e não tiveram o auxílio cancelado. O pagamento será da mesma forma que foi no ano passado. Na RPT, em 2020, houve 255,5 mil beneficiados, que receberam um total de R$ 614,2 milhões.

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