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Região

Anos finais do fundamental poderão retornar só em novembro

Anúncio feito pelo governo de São Paulo se refere à rede estadual - na região, inclui do 6° ao 9° ano

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18 de setembro de 2020, às 14h55 • Última atualização em 18 de setembro de 2020, às 15h40

O governador João Doria (PSDB) divulgou nesta sexta-feira (18) que o retorno da rede estadual de ensino será realizado mediante um escalonamento. De acordo com o Plano São Paulo, a partir de 7 de outubro estão autorizados a retornar o ensino médio e o EJA (Ensino de Jovens e Adultos). O ensino fundamental da rede estadual, que na região compreende apenas os anos finais (do 6° ao 9° anos), podem retornar apenas a partir de 3 de novembro.

O retorno das aulas depende da autorização das prefeituras, e até o momento nenhuma cidade da RPT (Região do Polo Têxtil) definiu se vai aderir à retomada a partir de outubro.

A Secretaria do Estado esclareceu que a rede municipal está autorizada a retornar a partir de 7 de outubro. Na região, a rede municipal compreende apenas os anos iniciais do ensino fundamental e o ensino infantil.

A exceção são cinco escolas da rede municipal de Americana que oferecem também os anos finais do ensino fundamental – e que estão autorizadas pelo Estado a retornar em outubro. São elas Emef Milton Santos (Praia Azul), Emef Florestan Fernandes (Morada do Sol), Emef Paulo Freire (Parque Novo Mundo), Emef Jonas Correa (Vila Margarida) e Caic do São Jerônimo.

“A decisão de começar pelo ensino médio e ensino de jovens e adultos é que essas etapas são as mais afetadas pela evasão escolar, que prejudica, principalmente, os estudantes mais pobres. Lembrando que a volta às aulas, tanto rede estadual, quanto municipal e particular, está condicionada aos prefeitos de cada um dos municípios. Eles têm autonomia pra tomar essa decisão”, declarou o governador durante a coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

Secretário de Educação, Rossieli Soares explicou que o escalonamento do retorno das aulas foi definido após reunião com representantes da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). No ensino médio, a prioridade será para os alunos do terceiro ano.

Além da autorização municipal, as escolas estaduais que quiserem retomar as aulas presenciais deverão apresentar um plano, que será analisado pela Diretoria de Ensino e pela Secretaria de Educação. O governo de São Paulo vai liberar R$ 50 milhões para as escolas se adequarem para a retomada.

“Estamos indo com segurança, buscando proteger vidas, mas sem abrir mão da premissa que as atividades presenciais são fundamentais na educação. Que a gente avance com todos os cuidados para que não coloque em risco nem os profissionais e nem os nossos estudantes”, afirmou Rossieli durante a coletiva.

Todas as regiões do Estado seguiram na Fase Amarela do Plano São Paulo nesta sexta-feira.

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