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CORONAVÍRUS

Americana e Santa Bárbara descartam antecipar vacinação de lactantes

Categoria não faz parte dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, mas há pressão para que o grupo seja incluído

Por Pedro Heiderich

04 de julho de 2021, às 08h50 • Última atualização em 04 de julho de 2021, às 08h51

As prefeituras de Americana e Santa Bárbara d’Oeste descartam antecipar a vacinação contra o coronavírus (Covid-19) de lactantes (mães em período de amamentação).

A categoria não faz parte dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde para a campanha de imunização, mas há pressão para que o grupo seja incluído. Entretanto, o Governo Federal rejeitou a possibilidade da inclusão.

Na região, Campinas abriu nesta quinta-feira (1º), cadastro para a “xepa” da vacina, com doses remanescentes, apenas para lactantes acima de 18 anos.

A reportagem questionou as prefeituras da RPT (Região do Polo Têxtil) se pretendiam antecipar a vacinação das lactantes e previsão de quando o grupo deve ser vacinado.

“A Vigilância Epidemiológica ainda não recebeu grade específica de vacina para esse público-alvo, portanto, não há como prever quando terá início”, respondeu a prefeitura de Americana.

O município oferece a “xepa” da vacina, mas só para moradores acima de 35 anos, o que inviabiliza a imunização de lactantes de 18 a 34 anos neste momento na cidade.

A Prefeitura de Santa Bárbara enviou nota com conteúdo semelhante.

“O Plano de Vacinação no Município é desenvolvido com cronograma de prioridades, seguindo diretrizes do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde e mediante envio e disponibilidade de doses. No momento não há indicação de vacinação para este público”.

As prefeituras de Hortolândia, Nova Odessa e Sumaré não responderam até o fechamento da edição, mas têm seguido as diretrizes dos governos estaduais e federais desde o início da campanha de vacinação.

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Em audiência pública na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (28), Victor Porto, consultor técnico do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde descartou a inclusão prioritária de lactantes.

Segundo ele, após reunião sobre o tema, “foi consenso que não existiriam subsídios técnicos para a inclusão das lactantes como grupo prioritário para vacinação”.

Semana passada, a comissão aprovou requerimento da deputada Erika Kokay (PT-DF) sugerindo incluir as lactantes dentre os grupos prioritários.

“As lactantes vão ser vacinadas, mas a gente precisa seguir a priorização de quem morre mais primeiro”, afirmou Porto.

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