De janeiro a novembro deste ano, o número de mortes no trânsito em Sumaré cresceu 136% em relação ao mesmo período de 2018. É o maior aumento percentual registrado na RPT (Região do Polo Têxtil). Na sequência aparece Santa Bárbara d’Oeste, com elevação de 92%. Os dados são do Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo).

No ano passado, Sumaré registrou 14 mortes em acidentes de trânsito nas ruas e rodovias que cortam a cidade. Já neste ano foram 33 óbitos, o que representa um aumento de 136%. O pico de acidentes fatais aconteceu em novembro, com seis casos.

Foto: 4º BPRv / Divulgação

Uma das vítimas do trânsito no território sumareense em 2019 foi o médico José Agostinho Martins Peixoto, de 71 anos, que morreu no dia 5 de março em um acidente no trecho de Sumaré da Rodovia Anhanguera (SP-330). O médico dirigia um Jeep Renegade quando colidiu na traseira de um caminhão. Ele ficou preso nas ferragens e chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

A Prefeitura de Sumaré informou que promove diversas ações de conscientização de trânsito, inclusive em parceria com as concessionárias de rodovias, como “Maio Amarelo” e “Semana Nacional do Trânsito”.

Segundo o secretário de Mobilidade da cidade, José Marin, uma das medidas adotadas para reduzir o número de acidentes nas vias urbanas foi a instalação de um novo sistema de fiscalização de trânsito. São sete radares fixos, seis equipamentos de controle de avanço de semáforo e um radar estático.

“Foram instalados em vias onde constatamos maior risco de acidentes e desrespeito à velocidade máxima permitida. É importante ressaltar que essa é uma medida muito mais educativa do que punitiva. Os motoristas estão acostumados a ignorar os avisos de limite de velocidade, as sinalizações em geral, e os dispositivos eletrônicos visam reforçar a importância de se respeitar as leis de trânsito. É um trabalho que busca uma mudança de comportamento no trânsito, evitando acidentes e poupando vidas”, afirmou Marin.