A RMC (Região Metropolitana de Campinas) avançou no ranking da transparência pública entre 2018 e 2020. É o que mostra a 2ª edição da EBT (Escala Brasil Transparente) – Avaliação 360°, estudo que foi divulgado pela CGU (Controladoria-Geral da União) na quinta-feira e que busca verificar o grau de cumprimento de dispositivos da Lei de Acesso à Informação (LAI) e de outros normativos sobre transparência pública.

Individualmente, Nova Odessa foi a cidade que registrou a melhor nota da Região Metropolitana de Campinas: 9,71 em 2020, contra 4,6 em 2018, o que lhe garantiu não apenas a primeira posição metropolitana, mas a terceira melhor do Estado e a 29ª entre 665 municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes pesquisados pela CGU.

“Foi um grande desafio, pois havia elaborado um relatório inicial de identificação de personagens e gestão de risco, devido às dificuldades técnicas de tecnologia defasada. Nesse sentido, foi fundamental o apoio recebido pelo então prefeito Bill para desenvolvermos e estimularmos a cultura da transparência na cidade”, comentou o ex-gestor de Transparência Pública e Controle Interno de Nova Odessa, Tyto Neves.

Americana foi ranqueada como a quarta mais transparente na região. A cidade teve a nota de 7,84 aumentada para 8,34. Em Sumaré, a quinta melhor, o avanço foi considerável, de 3 pontos para 7,81.

Santa Bárbara d’Oeste (6ª) e Hortolândia (15º) também avançaram no ranking, segundo os dados da CGU.

A metodologia do estudo abrange critérios de transparência ativa e transparência passiva. Isto é, além de verificar a existência de canal (presencial e eletrônico) para solicitações de informação pelos cidadãos e atendimento desses pedidos, a CGU também mapeou como governos estaduais e municipais publicam, na internet, os dados sobre receitas e despesas, licitações e contratos, estrutura administrativa, obras públicas e servidores, entre outros.