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Violência

Quatro casos de violência doméstica são flagrados em oito dias em Nova Odessa

Em todos os casos as vítimas eram mulheres que foram agredidas pelos atuais ou ex-companheiros

Por Leonardo Oliveira

26 de janeiro de 2021, às 07h37 • Última atualização em 26 de janeiro de 2021, às 09h43

As autoridades policiais de Nova Odessa atenderam quatro flagrantes de violência doméstica entre os dias 16 e 24 de janeiro na cidade.

Em todos os casos as vítimas eram mulheres que foram agredidas pelos atuais ou ex-companheiros. Em duas situações havia medidas protetivas contra os homens – em uma outra a vítima já havia solicitado.

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As informações foram obtidas pelo LIBERAL a partir de boletins de ocorrência registrados no plantão policial de Nova Odessa. Em um dos crimes, o acusado viu a ex-namorada no carro de um amigo e resolveu jogar o seu veículo pra cima do outro.

1° caso: dia 16/01, no Jardim São Francisco

Uma mulher de 45 anos disse aos policiais que estava sendo agredida pelo companheiro, um ajudante de 31 anos, desde a tarde do dia anterior. Quando foi dormir, levou socos, chutes e chineladas no rosto. O homem ainda teria usado o celular para agredir ela. A vítima teve lesões no joelho direito, braço esquerdo e na testa.

O indiciado disse que houve uma discussão por ciúmes, mas negou que tivesse a agredido. A mulher foi levada para o Hospital Municipal de Nova Odessa e passou por exame de corpo de delito, que indicou as agressões.

Por isso, o delegado responsável determinou a prisão do suspeito e entrou com pedido de prisão preventiva.

2° caso: madrugada do dia 23/01, no Centro

A vítima, uma estudante de 25 anos, estava de carona com um amigo e parou em um posto de gasolina quando foi vista pelo ex-companheiro, um tapeceiro de 22 anos. O suspeito se exaltou e teria dito que mataria a mulher caso ela não saísse do carro. Quando foi deixar o estabelecimento, jogou seu automóvel no veículo que a estudante estava, colidindo contra ele.

A mulher procurou a polícia para relatar o caso. Como havia uma medida protetiva contra o indivíduo, ele acabou preso.

3° caso: noite do dia 23/01, no Santa Rita II

Uma jovem de 21 anos tinha medida protetiva contra o ex-companheiro, um pintor de 26 anos, que apareceu na casa para buscar os filhos. Como uma das crianças estava dormindo, a jovem não quis autorizar que ele a levasse. Ela entrou em uma discussão e brigou com a atual namorada do ex, que também estava no local.

Ela diz que o homem entrou no meio da briga e a empurrou e a arrastou pelo chão. O acusado negou que tivesse agredido a ex.

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A vítima passou por exame de corpo de delito, que confirmou as agressões. Por isso o suspeito foi preso por violência doméstica. O pintor foi levado para a penitenciária de Campo Limpo Paulista também por descumprimento de medida protetiva.

4° caso: madrugada do dia 24/01, no Jardim Dona Maria Azenha

A vítima, uma tecelã de 37 anos, diz que foi agredida com socos, que causaram lesões na sua testa, boca, olho e braços. O suspeito, um ajudante de 36 anos, negou as agressões. A mulher passou por exames, que indicaram as lesões sofridas.

Também foi descoberto que a tecelã já havia solicitado medidas protetivas contra o ex-companheiro. Por isso, ele foi preso preventivamente.

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