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CODEN

Nova Odessa inicia testes para produção de adubo a partir do esgoto

Administração pretende comercializar o adubo orgânico para uso agrícola, mas ainda precisa de certificação do Ministério da Agricultura

Por André Rossi

08 de julho de 2019, às 10h19

A Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa) iniciou neste mês a fase de testes para produção de fertilizante orgânico através de processo de compostagem do lodo de esgoto. A usina funciona em um barracão na ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Quilombo e o projeto recebeu investimento de R$ 2,3 milhões

A intenção da Coden é comercializar o adubo orgânico para o uso agrícola após a fase de testes, criando uma nova forma de receita. A empresa de economia mista teve seu objeto social alterado no final do ano passado, através de um projeto aprovado na câmara, que permite que ela comercialize o produto.

Entretanto, a companhia ainda precisa buscar a certificação orgânica no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A licença para operação da usina foi emitida no final do mês passado pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), segundo a prefeitura.

Foto: Divulgação / Prefeitura de Nova Odessa
Testes começaram no dia 1º de julho; usina funciona em um barração da ETE Quilombo

A compostagem consiste na mistura do lodo de esgoto, resíduo gerado durante o processo de tratamento, com restos de podas de árvores e substâncias químicas, como óxido de cálcio e calcário. Os testes começam no dia 1º de julho.

Projeção 

O diretor-presidente da Coden, Ricardo Ongaro, explicou que essa fase inicial é “fundamental” para aprimorar a composição do adubo. “Com a usina de compostagem, nossa ETE se tornará 100% sustentável. Já reduzimos em aproximadamente 80% a carga orgânica do esgoto que chega à estação e o devolvemos ao Ribeirão Quilombo em forma de água limpa”, afirmou.

Atualmente, a ETE produz aproximadamente nove toneladas de lodo por dia, que é encaminhado a um aterro para destinação correta. De acordo com o prefeito Benjamin Bill Vieira de Souza (PSDB), a compostagem vai gerar uma economia de R$ 50 mil aos cofres públicos.

“Com a usina, vamos reduzir essa despesa (aterro) e tornar nossa estação sustentável”, disse o tucano.

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