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Saúde

Nova Odessa confirma três primeiros casos de dengue de 2021

Pacientes com a doença moram no Jardim Novos Horizontes, São Manoel e Maria Helena

Por Marina Zanaki

17 de fevereiro de 2021, às 21h35

Nova Odessa confirmou os três primeiros casos positivos de dengue este ano. Todos os casos são autóctones, ou seja, a infecção ocorreu dentro do município.

As pacientes são uma mulher de 32 anos, do Jardim Novos Horizontes, uma idosa de 65, do Jardim São Manoel, e um homem de 45, morador do Jardim Maria Helena.

Coordenadora do Departamento de Vigilância Epidemiológica de Nova Odessa, Paula Mestriner disse que o Programa de Controle da Dengue já está adotando as medidas preventivas necessárias, como as vistorias nas residências no entorno das casas destes pacientes, para eliminação de possíveis criadouros do mosquito e orientação dos moradores.

Em janeiro de 2020, a cidade teve cinco casos positivos de dengue. “Neste ano, até agora, registramos 10 notificações (de suspeitas de dengue) e em três delas os resultados dos exames de sangue deram positivo. O trabalho de bloqueio já foi iniciado em todos estes casos. Todas as casas onde registramos os casos serão vistoriadas e os possíveis criadouros serão retirados. Os vizinhos também receberão visitas e orientações sobre a doença, que pode levar a morte”, explicou Paula.

As equipes do setor de Zoonoses realizaram no dia 6 de fevereiro um arrastão no Jardim Nossa Senhora de Fátima. Foram vistoriadas 200 residências e retirados os criadouros, que lotaram um caminhão.

“A ocorrência de chuvas e temperaturas altas cria um clima propício para proliferação do Aedes aegypti. Por isso, a população tem que ser aliada na eliminação de recipientes que acumulam água, principalmente os pequenos depósitos, como potes, latas, pneus, plásticos, entre outros. Uma simples tampa de refrigerante com água parada pode ser o local escolhido pela fêmea para colocar seus ovos”, orientou a coordenadora.

Índice larvário é satisfatório
A Prefeitura de Nova Odessa realizou no mês de janeiro o levantamento do Índice de Breteau, que avalia a infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, o índice registrado em janeiro foi de 0,3, considerado satisfatório. Das 587 residências vistoriadas, em apenas seis delas foram encontrados larvas do mosquito.

O Ministério da Saúde, a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) e a OMS (Organização Mundial da Saúde) estabelecem que Índices de Breteau entre um e três trazem baixo risco de epidemia de dengue.

Apesar do índice apontar a ausência de risco para uma epidemia de dengue no município, Paula Mestriner alertou que o trabalho no combate à doença não pode parar.

Em Nova Odessa, os recipientes mais encontrados pelas equipes de combate à dengue da Secretaria de Saúde são vasos, pratos de plantas e bromélias. “Houve ainda uma grande quantidade de materiais inservíveis, como recipientes plásticos, latas e pneus”, acrescentou Paula.

No ano passado, Nova Odessa registrou 339 casos positivos e 925 em 2019. Também foram realizadas 2.516 visitas casa a casa em janeiro deste ano.

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