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Nova Odessa

Nova Odessa adere à tentativa de importação de medicamentos para sedação

Cidade informou que possui estoque de medicamentos de sedação suficientes para duas a quatro semanas

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16 de abril de 2021, às 07h57 • Última atualização em 16 de abril de 2021, às 10h40

A Prefeitura de Nova Odessa informou que aderiu à tentativa de importação de medicamentos para sedação de pacientes, uma iniciativa do Governo de São Paulo para tentar solucionar a escassez das substâncias.

A disparada de internações pelo novo coronavírus (Covid-19) fez com que os remédios para intubar e manter os pacientes sedados durante a internação ficassem em falta no País inteiro, com dificuldade de compra e estoques no limite.

Nova Odessa informou que possui estoque de medicamentos de sedação suficientes para duas a quatro semanas, dependendo da demanda. O município garante que o estoque nunca ficou zerado.

“O Estado abriu para nós uma via de solicitação de Interesse a Adesão de Compra Internacional de Medicamentos, da qual protocolamos o interesse dentro do prazo estipulado. Porém, depende de uma avaliação, da qual não temos certeza que iremos receber”, explicou a prefeitura.

Na região, além de Nova Odessa, a Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste informou que aderiu à iniciativa para tentar importar os medicamentos. A Santa Casa de Misericórdia da cidade informou ao LIBERAL que busca a importação de um quantitativo suficiente para 180 dias.

Esta semana, o AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Campinas suspendeu novas internações pela escassez dos remédios. O atual estoque é suficiente para atender quem já está internado, mas a entrada de novos pacientes só deve ocorrer quando novos lotes dos medicamentos chegarem.

Cenário

A escassez desses medicamentos tem sido alvo de cobrança do governador João Doria (PSDB). Ele disse que tem cobrado o Ministério da Saúde por meio de ofícios e reuniões, alertando para o risco de desabastecimento e suas consequências. Uma carga recebida pelo Estado do governo federal, no final de março, corresponde à 6% da demanda mensal.

Na semana passada, quase 600 serviços de saúde que atendem pacientes com coronavírus em São Paulo estavam com estoques de bloqueadores neuromusculares zerados.

No Rio de Janeiro, em alguns hospitais já há relatos de pacientes sendo mantidos na intubação amarrados e com quantidades de sedativos abaixo do necessário. Com isso, muitos acabam ficando acordados em uma situação de forte desconforto, que pode inclusive prejudicar o tratamento e contribuir para aumentar a mortalidade.

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