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Covid-19

Mesmo sem caso de variante, Nova Odessa alerta para cuidados para evitar transmissão

Por meio da Vigilância Epidemiológica, a prefeitura disse que não há motivo para acreditar que a cidade “não corre perigo"

Por Marina Zanaki

02 de março de 2021, às 15h34

O alerta foi feito pela coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Paula Mestriner - Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

Mesmo sem nenhum caso suspeito ou confirmado de variante do novo coronavírus (Covid-19), a Prefeitura de Nova Odessa alertou para a necessidade de cuidados para evitar a transmissão. Por meio da Vigilância Epidemiológica, a prefeitura disse que não há motivo para acreditar que a cidade “não corre perigo”.

O alerta foi feito pela coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Paula Mestriner. Ela lembrou que, como nenhuma pessoa atendida na Unidade Respiratória do Jardim Alvorada até o momento informou viagem a outro estado, não foi realizada pesquisa de novas variantes do coronavírus.

Apesar de ter reconhecido a importância de fazer identificação das novas cepas nas diferentes regiões, o Estado de São Paulo ainda não tem feito sequenciamento genético de forma aleatória e por busca ativa.

“Já existe transmissão comunitária dessa nova variante no Estado de São Paulo, então não há motivo para a população de Nova Odessa acreditar que não corremos perigo. Enquanto as pessoas se comportarem como se não existisse pandemia, frequentando bares, fazendo festas, enfim… os casos e os óbitos por Covid-19 não diminuirão, independente de qualquer variante que apareça”, afirmou Paula Mestriner.

Um estudo da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) identificou um caso de variante britânica do coronavírus em Americana. Não há detalhes do paciente.

Até o levantamento mais recente, o Estado de São Paulo registrava 47 casos confirmados de variantes. Desses, 39 são da cepa de Manaus, dos quais 16 configuram como autóctones, com infecção dentro do estado. Há ainda 8 da linhagem britânica, do qual um é autóctone.

As prefeituras de Hortolândia, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré informaram na segunda-feira (1°) que não registram casos de cepa variante do coronavírus.

Gravidade

A segunda onda da pandemia no Estado de São Paulo tem apresentado velocidade maior de transmissão e gravidade maior nos casos. A informação é do Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, que relacionou essas duas características às novas variantes identificadas em São Paulo.

“Pacientes mais jovens, entre 30 e 50 anos, e dando entrada no sistema de saúde com condição clínica mais comprometida. Pior, acabam permanecendo período muito mais prolongado em terapia intensiva em relação à primeira onda”, disse o secretário.

Gorinchteyn revelou que o período médio de internação de pacientes com coronavírus saltou de 7 a 10 dias, para 14 a 17 dias.

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