20 de abril de 2024 Atualizado 00:43

8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Decisão

Justiça de Nova Odessa manda soltar empresário suspeito pela morte de Russo

Paulo de Santana foi preso em fevereiro deste ano; advogado dele aponta falta de provas

Por Maria Eduarda Gazzetta

11 de junho de 2022, às 09h03 • Última atualização em 11 de junho de 2022, às 09h08

A Justiça de Nova Odessa determinou, na manhã desta sexta-feira, a soltura do empresário Paulo Sérgio de Santana, 52, preso em fevereiro deste ano suspeito de participação no homicídio do ex-secretário de Governo de Nova Odessa, Marco Antonio Barion, o Russo, ocorrido em 6 de dezembro de 2021.

Ex-presidente do PT em Americana, Russo foi executado a tiros no dia 6 de dezembro do ano passado – Foto: Facebook / Reprodução

Essa é a segunda vez nessa semana que a Justiça expede ofício com alvará de soltura para o empresário. Na última terça, a liberação ocorreu no período da manhã. No entanto, a determinação foi cancelada no mesmo dia, após a delegada da Deic (Divisão de Investigações Criminais) de Piracicaba, Juliana Ricci, ter acrescentado uma nova documentação no processo, de acordo com informações do advogado de Paulo, Roberto Fernandes Guimarães.

No alvará desta sexta, a juíza Eliane Cássia da Cruz concedeu a liberdade provisória ao empresário, com medidas cautelares. O documento especifica que Paulo Sérgio deverá comparecer em todos os atos processuais; não poderá sair por mais de sete dias da cidade – exceto em caso de trabalho; e não poderá alterar o endereço residencial sem comunicação à Justiça.

📲 Receba as notícias do LIBERAL no WhatsApp

O advogado disse que o empresário foi solto por falta de provas. “A defesa sempre confiou na inocência do Paulo. Esta decisão consolida nossa visão de que não há provas contra ele”.

PRISÃO
De acordo com documento o qual o LIBERAL teve acesso, Paulo foi preso pela Deic no dia 21 de fevereiro. Entre os motivos que embasaram a decisão da Justiça, está a análise das câmeras de monitoramento do condomínio no Jardim Marajoara, em Nova Odessa, onde moravam Russo e o empresário.
As imagens mostram que Paulo acompanhou o trajeto da vítima desde a saída do condomínio até o momento do homicídio.

Séries, filmes, games, quadrinhos: conheça o Estúdio 52.

A decisão considerou, ainda, contradições no depoimento do empresário, documentos apreendidos, anotações encontradas em um caderno, além de conversas em um aplicativo de mensagens.

Questionada sobre a decisão da Justiça, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) não respondeu até o fechamento desta edição.

Publicidade