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decisão

Igreja de Nova Odessa tem dízimo penhorado por conta de dívida de aluguel

Valor devido ultrapassa R$ 35 mil e é referente ao imóvel onde o pastor morava; ainda cabe recurso da decisão

Por Ana Carolina Leal

11 de novembro de 2023, às 08h48 • Última atualização em 11 de novembro de 2023, às 13h54

A Justiça de Nova Odessa autorizou a penhora de 10% do faturamento da Igreja Mundial do Poder de Deus, em decorrência de uma ação de execução motivada por uma dívida de aluguel.

Igreja Mundial do Poder de Deus de Nova Odessa (9).JPG – Foto:

A decisão, proferida pela juíza Michelli Vieira do Lago Ruesta Changman, da 2ª Vara Cível, permite a utilização dos recursos provenientes do dízimo dos fiéis e outros rendimentos para quitar a dívida, que ultrapassava R$ 35 mil em março de 2021. Ainda cabe recurso.

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No despacho emitido na última quarta (8), a magistrada ressaltou que “há demonstração de que a executada tem sido amplamente demandada judicialmente por dívidas das mais variadas, dificultando a localização de patrimônio livre e desembaraçado.”

Como resultado, a juíza reviu o posicionamento anterior e deferiu a penhora sobre o faturamento da Igreja Mundial do Poder de Deus em 10%.

Na ação, que se arrasta desde 2018, o advogado da vítima, José Carlos Camargo, afirma que um imóvel no Jardim Capuava foi alugado pela igreja em agosto de 2016, onde moravam o pastor e a mulher.

A igreja, por sua vez, funcionava em outro endereço e, atualmente, está instalada na Rua do Tamboril, no Jardim Alvorada.

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Direcionado à matriz

O pedido de penhora é direcionado à matriz da igreja, sediada em São Paulo, apesar de o imóvel objeto da ação estar situado em Nova Odessa e já ter sido desocupado pela família do pastor.

O apartamento, locado por R$ 1,1 mil por mês, teve os pagamentos interrompidos a partir de setembro de 2017.

Além da igreja, a ação afeta os fiadores do templo religioso, o casal Renato Rodrigues e Viviane Moleiro Rodrigues, que, na época do contrato, indicaram o endereço como sendo de São Bernardo do Campo.

O LIBERAL buscou contato com o departamento jurídico da igreja, em São Paulo, mas obteve a informação de que caso houvesse interesse em se manifestar, retornariam, o que não ocorreu.

O casal de fiadores não foi localizado.

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