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crime

Homem é condenado a 4 anos de prisão por matar pit bull em Nova Odessa

Como o réu respondeu o processo solto, poderá aguardar recurso em liberdade; cachorro morreu no colo do dono

Por Cristiani Azanha

13 de agosto de 2024, às 08h14 • Última atualização em 13 de agosto de 2024, às 10h28

Pit bull era dócil, segundo o dono - Foto: Reprodução

A Justiça de Nova Odessa condenou um reciclador a 4 anos e um mês de reclusão e ao pagamento de 19 dias-multa, em regime inicial fechado, por ter matado um pit bull com seis facadas durante uma tentativa de invasão a residência, no Centro de Nova Odessa. O caso aconteceu em dezembro de 2021.

De acordo com a sentença publicada no último dia 1º, o juiz Luiz Gustavo Primon considerou que. como o réu respondeu o processo solto, poderá aguardar o recurso em liberdade.

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Outro homem de 49 anos, que também participou das agressões ao cão, já foi condenado em dezembro de 2023 e recebeu pena semelhante, de 4 anos, um mês e 23 dias de reclusão, em regime inicial fechado, bem como o pagamento de 19 dias multa, por maus-tratos. Ele aguarda o recurso solto. Ambos foram absolvidos da tentativa de furto na casa do proprietário do cão.

Facas usadas para matar o animal – Foto: Polícia Civil/Divulgação

Caso

Na noite do crime, o tutor chegou em sua residência e viu o local revirado, portão aberto e não encontrou seu cachorro, de nome Hércules.

Ele saiu em busca do pit bull e o achou ferido perto da rodoviária. O homem chegou a levá-lo até um hospital veterinário, mas o animal morreu em seu colo.

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No laudo assinado por três médicos veterinários, os profissionais constataram que “o animal foi atingido covardemente, pois os locais dos ferimentos foram nas costas, descartando qualquer agressividade ou ataque do cão.”

Durante depoimento no Fórum, uma das veterinárias disse que, geralmente, em situações de ataque, os animais costumam apresentar ferimentos na parte frontal. Alegou ainda que houve hemorragia e perfuração do pulmão.

Na época, o dono do animal disse ao LIBERAL que ele morava com a família há 3 anos e era muito dócil.

A reportagem entrou em contato com a defesa dos réus, mas o defensor não quis comentar o caso.

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